segunda-feira, dezembro 31

FUNDAMENTALISMOS NÃO, OBRIGADO

(António Bin Nunes Laden - Presidente da ASAE - Chefe Fundamentalista ANTI-TUDO e PROIBICIONISTA_MOR da REPÙBLICA)


Hoje, 31 de Dezembro de 2007, as forças do "bem" sorriem de alegria...
Hoje, 31 de Dezembro de 2007, para regozijo de uns, outros terão o último dia de prazer...
Hoje, 31 de Dezembro de 2007, será o último dia de poder saber respeitar a liberdade dos outros e passar a respeitá-la por imposição Legal...

Amanhã, 01 de Janeiro de 2008, alegres papoilas e saudáveis fundamentalistas virão para as ruas, finalmente libertos desses "energúmenos" de cigarro na boca, que tanto mal fazem, numa sociedade que legisla contra o que está na moda.

A mim, não me afecta. Sempre respeitei os não fumadores e como tal, não será a Lei que me irá fazer mudar. Não suporto, isso sim, os exageros e fundamentalismos que arrastam todas as leis abolicionistas e fundamentalistas, quando o problema das coisas está a montante e não a juzante.
Sim, porque de fundamentalismos "bacôcos", ando eu farto há muito.

Espero que, de futuro não apliquem o mesmo a tantas coisas que, prejudicam, individualmente, tanto ou mais que o cigarrito fumado em locais tais como gabinetes de trabalho privados, de acesso restrito, isto só a título de exemplo. Se assim for, iremos ter por analogia e muito em breve, uma lei que proíba o consumo de "Fast-food" em gabinetes, locais públicos, etc.

Amanhã, será o primeiro dia do resto das nossas vidas (fumadores e não-fumadores); hoje, mais que nunca, fui ao café, acendi um cigarro, bebi o café, refastelado na cadeira, saboreando a mistura de sabores, mirando a fumaça quase como se de uma miragem se tratasse, como se fosse já uma recordação de um passado longínquo... amanhã, já não poderei fazê-lo sem ser olhado de lado como um proscrito, como um delinquente ou um furioso criminoso...

... com esta ideia na cabeça, não me fiz rogado... em vez de um, fumei dois.

Ah!!! E aguardo atentamente para ver quem será o primeiro a encontrar um "buraco", para o bem ou para o mal, nesta Lei, ehehe!!...


SERÃO BOAS AS SAÍDAS...

EXCELENTES ENTRADAS!!!!


FELIZ ANO NOVO A TODOS (ASAE Incluída)

sexta-feira, dezembro 28

quinta-feira, dezembro 27

Refúgio na planície - Olhares.com



Há lindos montes neste Alto-Alentejo, onde as planícies ainda se confundem com os outeiros, onde a vida corre mais devagar mas onde se pode respirar sem pedir por favor, onde a imensidão do céu se confunde com a rudeza da terra, onde qualquer sítio serve de refúgio e nele se é benvindo.Os bandos de estorninhos, invadem as árvores que os acolhem como que a dizer: Boa noite... benvindos ao vosso abrigo.


A todos os visitantes do Coisas, aqui deixo os melhores votos de Boas Festas e um Ano de 2008 cheio de sucessos.

segunda-feira, dezembro 10

Assim ilustro as tuas palavras (A ti, que te Amo)


"Hoje, ao dia sexto das nossas vidas juntas, ouvir-te dizer Amor é um imenso arrepio de felicidade infinita.
Hoje, ao sexto dia do resto das nossas vidas, dizer-te Amo-te é pouco na imensidão deste mar de amar em que me movo em direcção a ti, a nós.
Hoje, exactamente hoje, quero que sejas feliz.
Hoje, hoje mesmo, quero ser feliz. Hoje, agora, já, eu quero sentir-te e respirar-te e ser todos os dias...contigo."
Vanda Caetano

sábado, novembro 10

"DEROBE" LINGUÍSTICO


Definitivamente, "derobado" com esta!!!...

SOLUÇÕES "MADE IN PORTUGAL"...


...ou, literalmente, o pontapé na crise energética?!?!

sexta-feira, outubro 19

M de...Maddie

“José Sócrates ter-se-á reunido ontem com o seu homólogo britânico, Gordon Brown, após a Cimeira da União Europeia, em Lisboa, para uma conversa privada. O objectivo foi, segundo o primeiro-ministro britânico anunciou antes do encontro, discutir-se a forma como está a ser tratado o caso Madeleine McCann.”

E esta é, uma das notícias de topo do CM de hoje.

Nunca me pronunciei sobre a Maddie aqui, salvo ter colocado no blog as fotos e o “ajudem a encontrar”, à semelhança do que fizeram muitos portugueses.
Também eu sou mãe de uma criança da idade da Maddie e compreendo o sufoco, pelo que a colocação do cartaz foi um instinto básico.

Mas, e ao contrário da grande maioria das pessoas, desde o primeiro dia, do primeiro anúncio e do primeiro momento, a minha visão esotérica permitiu-me ter uma noção completamente oposta de tudo o que tem vindo a ser dito, visão esta que é inteiramente pessoal e subjectiva, mas que tem nas últimas semanas vindo a ganhar cada vez mais consistência e realismo, o que me leva a crer que, infelizmente, não devo estar enganada …

Seja o que foi que aconteceu à criança (e a minha opinião sobre o que foi não interessa agora frisar), é notório o esforço e empenhamento da nossa Polícia ao longo de todo o processo.

E é mesmo de louvar que a PJ já disponha, ao contrário do que julgamos, de mecanismos de pesquisa e acção idênticos ou muito próximos de um CSI.

Melhor e mais, estou convencida, não poderia ser feito. De parabéns a nossa PJ.

Choca-me, contudo, pensar que há muitas crianças portuguesas desaparecidas, como é o caso do Rui Pedro, em que o empenhamento da mãe é total mas em que a postura da nossa Polícia parece não ser tão semelhante, ou pelo menos, se o é, nunca tal foi divulgado publicamente e desta forma, o que leva os portugueses a porem em causa muita coisa.

De facto uns são filhos e outros enteados, e as cunhas e a posição social, infelizmente, contam muito e para tudo neste estado de direito chamado Portugal, em que tudo é torto ou não passa da cepa torta.

Depois, notícias como a supra confirmam o pior: que no fundo, no fundo, se calhar até é bom não encontrarem “a Maddie” – ou melhor, o corpo desta.

Não convém, se calhar…

Compromete as relações internacionais e deita abaixo e por terra a postura conservadora dos ingleses e compromete largamente o actual governo inglês, na pessoa do seu Primeiro-Ministro que tão admiravel e amavelmente cedeu o seu assessor de imprensa (!!! – será que o Sr. Eng. José Sócrates cederá o seu à mãe do Rui Pedro, se ela pedir com jeitinho?!?!?) .

Infelizmente a Maddie já não é vista apenas como mais uma criança que desapareceu e que é preciso encontrar urgentemente, quanto mais não seja para ter e termos paz.

A Maddie é um assunto de Estado que “mexe” com relações diplomáticas…o que retarda todo o processo, e não digam que não. E isso, é triste.

E só não seria triste, se todas as “Maddies” fossem assunto de Estado.

quarta-feira, outubro 3


U R G E N T E
Abandonaram-me à chuva. Sou um "menino", sou pequenino, tenho cerca de 2 meses e já como sozinho e vou ao caixote.
Sou esperto e brincalhão e tenho muitos ronrons para dar a alguém que queira ser meu dono e me dê uma cama quentinha, amor e comida.

Quem estiver interessado e tiver carinho para dar, é favor deixar comentário com contacto neste blog.

sábado, setembro 15

FUTURO

fotografia do autor em: olhares.com




Não é incógnita de matemático

é o impalpável enigmático

é o segundo que morre

no ponteiro que o consome...



é o sem fim, o provir

o eterno que está para vir

o desconhecido que se deseja

os medos de quem quer que seja...



é a lenha do passado

cinza do presente queimado

que se alimenta no sonhar

e todos anseiam acertar...



é a sorte que transporta

que está ao abrir uma porta

é o tempo que não é seguro

que logo se torna passado

efémero presente imediato.



Será sentimento o Futuro?...



juliovazdecarvalho

domingo, setembro 9

Como dar €€€ aos “amigos”

Estou a vender "o peixe" pelo mesmíssimo preço que comprei. (Coisas não ganha nada nesta divulgação)
Como dar €€€ aos “amigos”

Ainda bem que alguns já começam a dar com o "logro" que é esta campanha do governo.
"Os computadores que a TMN propõe por quase 800 € estão à venda na FNAC por 499 €... e a FNAC também oferece crédito que acaba por sair mais barato do que a oferta do nosso governo socialista no âmbito do seu programa de choque tecnológico que fez as parangonas dos jornais.

Mais uma vez estão a fazer os professores portugueses passar por parvos, aproveitando para fazer propaganda enquanto os amigos vão metendo uns largos milhares de euros ao bolso. E o que me assusta é que tenho a certeza que não vão faltar professores para cair na esparrela e comprar aquilo... e ainda ir dizer bem do governo e se calhar votar nos gajos na próxima oportunidade.

Enfim... quando eles finalmente caírem do poleiro já não vamos precisar de apanhar avião para estarmos no Brasil."

Se não acreditam investiguem e...
É só fazer as contas!...

sexta-feira, setembro 7

quinta-feira, setembro 6

PASSEIO AO OÁSIS (recebido por mail)

"A concentração está prevista para a porta do Ministério das Obras Públicas - à Sé - de onde partirá a caravana de jipes 4X4 que atravessará a Ponte Vasco da Gama com destino ao Deserto a Sul do Tejo.
A primeira paragem será na Área de Serviço da Margem Sul, onde os nossos experientes motoristas necessitam baixar a pressão dos pneus, necessária à circulação nas dunas. O trajecto até ao Oásis, onde serão servidos carapaus assados e enguias do Tejo, poderá ser feito, por escolha e conveniência dos participantes, quer continuando na caravana de jipes ou em dromedário (uma só bossa), o que torna a aventura muito mais excitante, pois tirando os beduínos tratadores e a areia, os participantes não encontrarão: "pessoas, escolas, hospitais, hotéis, indústria ou comércio"!
Reunidos os participantes será servido o almoço, em tendas, com pratos tradicionais do Oásis Alcochete. À tarde, a seguir ao pôr-do-sol no deserto - espectáculo sempre deslumbrante - será servido um chá de menta, após o que, a caravana regressa nos jipes, com paragem na área de Serviço da Ponte Vasco da Gama, para reposição da pressão dos pneus. ALERTA: O tempo urge. Segundo as sábias e oportunas declarações de algumas personagens politicas, as pontes são alvos dos terroristas pois podem ser dinamitadas a qualquer momento, pelo que não se devem construir novas devemos aproveitar as que temos, enquanto estão de pé.
Conto convosco para esta inesquecível aventura ao Deserto a Sul do Tejo!
MUITA ATENÇÃO: A cada participante será exigida uma declaração por escrito onde se comprometem, durante toda a aventura, a não referir qualquer das seguintes palavras: diploma, curso, Independente, engenheiro, fax e inglês técnico.
Desconheço o autor do texto, mas está bem apanhado, ehehe

TEMPO





Olha ali, não vês? Sim, ali!...


é o Tempo que corre...


é ele sim, é ele que foge!...


... não vês?...


... e além vem mais Tempo...


sabes, estou nele,


tu estás nele,


estamos nele,


tudo está nele.


Tudo e todos vão e vêem...

nele, no Tempo.


Corremos contra ele mas é inútil!

O Tempo não perdoa;


ele desgasta as coisas...

mas dilata sentimentos.


Todos somos contra o Tempo

e todos o reclamamos a todo o Tempo!


Sentimos a sua existência sempre

e no fundo sabemos que ao fim do Tempo

está o que desejamos...


...há tanto Tempo!






Júlio Vaz de Carvalho

sexta-feira, agosto 31

Tá demais, ahahahaha

Não resisti!!! Tive de "pedir emprestado" ehehe!!


Saiu do fundo!!! Acho que melhorou

quinta-feira, agosto 30

Eu


Boa Noite...

Em Breve vou postar um texto que ainda está em desenvolvimento relacionado com o tema "GLOBALIZAÇÃO"

Uma visão muito pessoal...

Com os melhores cumprimentos


Aurora Arêde

quarta-feira, julho 18

O BARQUEIRO






Entre curtas viagens, junto ao leme, um homem divide o olhar entre o horizonte do rio e os visitantes que chegam. Ali, do outro lado, fantásticas histórias medievais aguardam, latentes dentro do imaginário de quem chega, porque neste, como em muitos outros castelos, as "legendas" do espaço que se descobre, são feitas pelos que o visitam, ciceroneando, ao sabor da inspiração, os segredos escondidos do espaço.



E o barqueiro, olha quem chega, como que a ler-lhes o pensamento...

terça-feira, julho 17

Não resisto...




Adoro o meu trabalho e isto é a prova viva da competência dos Tribunais, que me faz sentir segura enquanto cidadã e trabalhadora.

sábado, julho 14

Outra vez tu, Lisboa!!

Lisboa - Bairro Alto.

Da Rua da Rosa à do Loureiro, em tão curta distância, dezenas de janelas mostram uma Lisboa envelhecida a qual vai resistindo, absorvendo durante madrugadas sem fim, os odores da juventude em festa que a invade...Dizem que os olhos são as janelas da alma... as janelas são os "olhos" desta cidade; que triste está a tua Alma, Lisboa! :(

quarta-feira, julho 11

Vou dar de beber à Dor



Foi no Domingo passado que passei
à casa onde vivia a Mariquinhas,
mas 'stá tudo tão mudado
que não vi em menhum lado
as tais janelas que tinham tabuinhas.
Do rés-do-chão ao telhado
não vi nada, nada, nada
que pudesse recordar-me a Mariquinhas,
e há um vidro pregado e azulado
onde havia as tabuinhas.

Entrei e onde era a sala agora está
à secretária um sujeito que é lingrinhas,
mas não vi colchas com barra
nem viola, nem guitarra,
nem espreitadelas furtivas das vizinhas.
O tempo cravou a garra
na alma daquela casa
onde as vezes petiscavamos sardinhas
quando em noites de guitarra e de farra
estava alegre a Mariquinhas.

As janelas tão garridas que ficavam
com cortinados de chita às pintinhas
perderam de todo a graça
porque é hoje uma vidraça
com cercadura de lata às voltinhas.
E lá p'ra dentro quem passa
hoje é p'ra ir aos penhores
entregar ao usurário umas coisinhas,
pois chega a esta desgraça toda a graça
da casa da Mariquinhas.

P'ra terem feito da casa o que fizeram
melhor fora que a mandassem p'rás alminhas,
pois ser casa de penhores
o que foi viveiro d'amores
é ideia que não cabe cá nas minhas
recordações do calor
e das saudades. O gosto
que eu vou procurar esquecer
numas ginginhas,
pois dar de beber à dor é o melhor,
já dizia a Mariquinhas.

quarta-feira, junho 27

E porque continua na ordem do dia...


FRASE DA SEMANA

"Aquele que, ao longo de todo o dia:
É activo como uma abelha,
Forte como um touro,
Trabalha que nem um cavalo,
E que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão,
Então deveria consultar um veterinário...
É bem provavel que seja burro! "

Como alegrar o dia:

Sigam estes pequenos passos ...


1. Criar um ficheiro qualquer (word, excel);
2. Guardá-lo com o nome "José Sócrates";
3. Enviá-lo para a reciclagem;
4. Clicar em "Esvaziar Reciclagem"
5. Aparece uma mensagem de confirmação no ecrã, com a seguinte pergunta:
6."Deseja eliminar "José Sócrates"?"
7. Responder: "SIM".


Não serve de nada, mas alegra o dia!




terça-feira, junho 19

7 E 7 SÃO....

Meus senhores e minhas senhoras

A pergunta crucial é esta: o que é que nos separa desse futuro que todos queremos?

Alguns acreditam que o que falta são mais quadros, mais escolas, mais hospitais. Outros acreditam que precisamos de mais investidores, mais projectos económicos. Tudo isso é necessário, tudo isso é imprescindível. Mas para mim, há uma outra coisa que é ainda mais importante. Essa coisa tem um nome: é uma nova atitude. Se não mudarmos de atitude não conquistaremos uma condição melhor. Poderemos ter mais técnicos, mais hospitais, mais escolas, mas não seremos construtores de futuro.


Estamos todos nós estreando um combate interno para domesticar os nossos antigos fantasmas. Não podemos entrar na modernidade com o actual fardo de preconceitos. À porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei sete sapatos sujos que necessitamos deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico.


O primeiro sapato:
a ideia que os culpados são sempre os outros
e nós somos sempre vítimas.

Segundo sapato:
a ideia de que o sucesso não nasce do trabalho

Terceiro sapato -
O preconceito de quem critica é um inimigo

Quarto sapato:
a ideia que mudar as palavras muda a realidade

Quinto sapato -
A vergonha de ser pobre e o culto das aparências

Sexto Sapato -
A passividade perante a injustiça

Sétimo sapato -
A ideia de que para sermos modernos temos que imitar os outros


Mas a força de superarmos a nossa condição histórica também reside dentro de nós. Saberemos como já soubemos antes conquistar certezas que somos produtores do nosso destino. Teremos mais e mais orgulho em sermos quem somos. É por isso que vale a pena aceitarmos descalçar não só os setes mas todos os sapatos que atrasam a nossa marcha colectiva.
Porque a verdade é uma: antes vale andar descalço do que tropeçar com os sapatos dos outros!
Mia Couto
E aqui fica uma grande verdade de Mia Couto que, nos tempos actuais já abrange mais que a Moçambique.
Coisas importantes no COISAS, que nos dão que pensar.
Beijinho Jó, e parabéns pelo visual cada vez mais melhorado.
É sempre um prazer postar aqui.
Elaine

domingo, junho 10

Camões

Simples, mas o que eu já me ri.
Recebi por mail e desconheço o autor.
Ora leiam, ahahaha!!!....



Numa prova de entrada para a Universidade:
Questão : Interpretar o seguinte trecho de poema de Camões:

"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer".

Uma aluna deu a sua interpretação:

"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomarias uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Comprarias um computador,
consultarias a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!"

Teve nota máxima. Foi a primeira vez, depois de mais de 500 anos, que
alguém entendeu qual era a ideia do Camões...

Tenho de recomeçar a tirar umas fotos...

sexta-feira, junho 8

ALVALADE XXI



(CANON EOS 400D - Foto digital - ©COPYRIGHT© de Jó Carvalho ©)

Foi lindo, o momento de SPORTINGUISMO

Só mesmo naquela casa...


(CANON EOS 400D - Foto digital - ©COPYRIGHT© de Jó Carvalho ©)

E por falar em Fé...



Em 1997, em Fátima, vi esta cena... comentários?!?! Para quê? A imagem, dirá tudo, acho eu. Não vejo necessidade para tanto... (Pentax SFX-N - Foto em suporte de papel fotográfico - digitalizada - ©COPYRIGHT© de Jó Carvalho ©)

500 anos de sonhos adiados?



Torre de Belem - Contraluz
(CANON EOS 400D - Foto digital - ©COPYRIGHT© de Jó Carvalho ©)

O Banho...



(CANON EOS 400D - Foto digital - ©COPYRIGHT© de Jó Carvalho ©)

De Volta, depois de andar fugido...

Em Maio, andei mesmo a "CALINAR"...
...mas foi para andar a fazer o que se segue:




(CANON EOS 400D - Foto digital - ©COPYRIGHT© de Jó Carvalho ©)

segunda-feira, abril 9

quinta-feira, março 22

50 Cêntimos...

Há tipos com sorte nas profissões que escolhem...e lá vão vendo uns concertozecos "à pala"...


www.hostdrjack.com


quarta-feira, março 21

VALE A PENA PENSAR NISTO... (retirado de um e-mail)


Noruega...para pensar
Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30).
As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos.
Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez.
A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa, que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário.
Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos e Euros.
É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica.
Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar.
E, já agora, os políticos. Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu.
Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos.
Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes.
Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade.
Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa.
Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola.
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica», ao tempo para viver e à segurança social.
Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios.

É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós...
...seria meio caminho andado para nos civilizarmos.

terça-feira, março 20

O POMBO " OKUPA "

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(CANON EOS 400D - Foto digital - ©COPYRIGHT© de Jó Carvalho ©)

Imperdível!!!!

LIMITES

A maior parte das gaivotas não se querem incomodar a aprender mais que os rudimentos do voo, como ir da costa à comida e voltar. Para a maior parte das gaivotas, o que importa não é saber voar, mas comer. Para esta gaivota, no entanto, o mais importante não era comer, mas voar.
Mais que tudo, Fernão Capelo Ga ivota adorava voar. Como veio a descobrir, esta maneira de pensar não o fazia muito popular entre as outras aves. Até os próprios pais se sentiam desanimados ao verem que Fernão passava os dias sozinho, a experimentar, fazendo centenas de voos rasos.
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(CANON EOS 400D - Foto digital - ©COPYRIGHT© de Jó Carvalho ©)

Não sabia porquê, mas, por exemplo, quando voava sobre a água a uma altitude inferior ao comprimento das suas asas abertas, conseguia manter-se no ar durante mais tempo e com menos esforço. Os seus voos não acabavam com o habitual mergulhar de patas abertas no mar, mas com um pousar leve, de patas bem unidas ao corpo. Quando começou a pousar em pé sobre a praia e depois a medir o comprimento da aterragem, os pais ficaram deveras preocupados.
-Porquê? Fernão, porquê? - perguntava-lhe a mãe. - Por que não podes ser como o resto do bando? Por que não deixas os voos rasos para os pelicanos e para o albatroz? Por que não comes? Filho, és só penas e osso!
- Não me importo de ser apenas ossos, mãe. Só quero saber aquilo que consigo fazer no ar, e o que não consigo, mais nada. Só quero saber.
-Ouve lá, Fernão - disse-lhe o pai com bondade. - O Inverno aproxima-se. Haverá poucos barcos, e o peixe das superfícies irá para zonas mais profundas. Essa história dos voos está muito bem, mas sabes que não te podes alimentar disso. Se tens mesmo de estudar, então estuda a comida e a forma de a conseguir. Não te esqueças de que a razão por que voas é comer.
Fernão baixou a cabeça, obediente. Durante os dias seguintes tentou comportar-se como os outros: tentou mesmo a sério, disputando com o resto do bando a comida dos pontões e dos barcos de pesca, mergulhando para apanhar pedaços de peixe e pão. Mas não conseguiu.
“É tão inútil”, pensou, deixando cair deliberadamente uma anchova, que lhe custara bastante apanhar, aos pés de uma velha gaivota que o perseguia. Poderia ter passado todo este tempo a aprender a voar.
E há tanto para aprender!
(in: Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach)
Fotografia do Autor do Blog, publicada em Olhares.com

Ontem foi dia do Pai

Como é bom ser pai!!!

segunda-feira, março 12

PROCURA-SE...


Desapareceu de vista no passado ano de 2006,
AMIGO de longa data, de quem se gosta muito e de quem se tem muitas saudades.
A quem souber do seu paradeiro, é favor deixar aviso neste blog.
PS - Não se aceitam informações falsas, nem sósias, nem imitações rascas.

Obrigada.

sábado, março 10

Blog - A TUA AMIGA - Blog

(Recomendado, excepto a puritanos e meninos(as)mais sensíveis)

Foi-me recomendado e depois de passar por lá, recomendo. A não perder.

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Parabéns à mentora deste espaço.

sexta-feira, março 9

VAMOS TENTAR FAZER CAIR O GOVERNO!


Leia hoje no Jornal de Negócios uma extensa entrevista de seis páginas a Ricardo Araújo Pereira, "o palerma que quando a câmara está apagada diz imensos palavrões, faz piadas do mais básico e escatológico e também gosta de saber o que é que o Nietzsche pensa”.

Suicídio de alemão desesperado com burocracia indigna comunidade germânica

ISTO HÁ COM CADA UMA...

07 MAR 07

Algarve

O suicídio de um cozinheiro alemão na Fortaleza de Sagres, alegadamente devido a problemas com a burocracia municipal na abertura do seu restaurante, está a provocar uma onda de indignação na comunidade alemã do oeste algarvio

Há seis anos que Frank-Peter Marcischewski, 54 anos, solteiro, residente em Portugal há oito anos, enfrentava problemas, primeiro com a construção e posteriormente com a papelada necessária para a abertura do restaurante que decidira abrir em parceria com o seu amigo Horst Schültze, 51 anos, na aldeia de Hortas do Tabual, próximo de Vila do Bispo.
Esta povoação, a meio caminho entre Lagos e Sagres, tem cerca de uma centena de habitantes, grande parte dos quais - à semelhança do que acontece muito naquela zona - são alemães.
Vários amigos que o homenagearam terça-feira à noite disseram à Lusa que na passada segunda-feira Frank dirigiu-se às Finanças e posteriormente à Câmara para levantar a tão esperada licença de utilização do estabelecimento.
Levantara-se bem cedo naquele dia e partiu às 06:30 para um supermercado na Guia, a uma centena de quilómetros, para fazer as últimas compras para o estabelecimento, que deveria ser inaugurado no dia seguinte.
No regresso, deu boleia até ao estabelecimento a Hans Müller, 47 anos, o outro cozinheiro da casa e um dos três empregados já contratados pela dupla de sócios.
Hans garante ter visto nele um homem feliz e excitado perante a perspectiva de concretizar finalmente o sonho da sua vida ao fim de seis anos de construção, burocracias e esperas várias.
«Chegámos por volta das 9h00, tomámos o pequeno-almoço e ele saiu para ir às Finanças levantar a licença, contratar o padeiro e fazer algumas compras», relata o cozinheiro, jurando - tal como os demais - que Frank não padecia de qualquer quadro depressivo.
Pelo contrário, reiteram todos os que o conheciam, andava excitado e feliz. A última vez que a romena Daniela Elena, 36 anos, mulher do sócio Horst, falou com Frank, foi por telemóvel, quando ele estava nas Finanças à espera de ser atendido.
«Falei-lhe do contrato com o padeiro e ele pareceu-me muito bem-disposto», afirma Daniela. O que se passou depois, ninguém sabe ao certo. Daniela só sabe o que ouviu da boca do contabilista da casa, com quem a Lusa não conseguiu falar: nas Finanças ter-lhe-ão dito que não era ali que se entregavam licenças, mas sim na Câmara.
Desde 22 de Dezembro que uma licença de utilização do restaurante «Í» aguardava que alguém a fosse buscar, mas nela não era mencionado o nome de Frank, mas apenas o do seu amigo de adolescência Horst, dono da casa, com quem fizera um acordo de comodato em Novembro de 2005 que na prática permitia a partilha do restaurante.
Surpreendido com a falta do seu nome no ansiado papel, Frank - que mal falava português - terá percebido que não poderia inaugurar o estabelecimento no dia seguinte, como se tinha proposto.
Pegou no carro, percorreu os cerca de 20 quilómetros que o separavam da Fortaleza de Sagres, onde entrou pela primeira vez na vida, a pé, pagou os três euros exigidos na bilheteira como qualquer turista, aproximou-se da falésia e atirou-se.
Testemunhas garantem que gritou muito antes de cair nas águas profundas dezenas de metros abaixo, de onde seria retirado ainda com vida, na mesma manhã, por uma equipa da Marinha.
Morreu pouco depois, devido às lesões internas provocadas pelo embate na água.
Não deixou qualquer carta de despedida, nem falou com ninguém antes do desfecho final: debaixo dos assentos do carro encontraram os 300 euros que não chegou a gastar nas compras que faltavam para a festa de inauguração.
«Isto não é uma festa, é para dizer que o Frank está aqui», observava Horst Schültze à hora da inauguração, terça-feira ao princípio da noite, convertida em homenagem de amigos, apontando o peito.
Nele bate um coração doente que sobrevive com a ajuda de um «pacemaker» e que - jura a mulher, Daniela - mal tem resistido à perda de um amigo feito há 40 anos na Alemanha.
Ali, no único restaurante de Hortas de Tabual, a poucos quilómetros das praias da Ingrina e Zavial, quase meia centena de alemães e portugueses, na maioria gente simples, juntaram-se para recordar Frank, junto a uma foto sua rodeada de flores.
«Houve claramente uma grande falta de sensibilidade da funcionária que atendeu o Frank, até porque segundo o contabilista o restaurante podia abrir mesmo sem o nome dele na licença, que seria posto posteriormente», garante uma amiga portuguesa do alemão, que prefere manter-se anónima.
Na mente de todos estão as complicações surgidas desde que os dois amigos decidiram abrir o restaurante, há seis anos, como os problemas com os estacionamentos, as exigências de insonorização e tectos falsos.
Muitos consideram que houve clara má vontade do município, desde que o processo deu entrada na Câmara pela primeira vez, em Julho de 2003. «Fizemos tudo o que foi pedido, a lei era para cumprir, mas muita gente nos disse que havia má vontade contra nós. Nunca quisemos acreditar, mas agora vem mais isto, já nem sabemos o que pensar», afirma a mulher do proprietário.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Vila do Bispo, Gilberto Viegas, lamentou o sucedido, mas atribuiu-o a um eventual problema de interpretação de Frank-Peter Marcischewski.
«Em nenhum dos documentos existentes na Câmara aparece o nome desse senhor, mas sempre o do senhor Horst, que era o proprietário do restaurante e da casa de habitação que lhe fica por cima», afirmou.
Refutando que a longa espera se deva à burocracia camarária, o autarca atribuiu a lentidão do processo às várias exigências da lei face à complexidade das obras a fazer e das alterações requeridas pelos proprietários.
Gilberto Viegas explicou que a entrada do projecto de arquitectura do restaurante, há quatro anos, tornou exigível a alteração do alvará e da licença de uso, uma vez que inicialmente a construção se destinava a habitação, em nome de Horst Schültze.
«O que fez o processo atrasar é que ele [Horst] não executou a obra conforme o projecto, construiu um jardim em vez de lugares de estacionamento, que são exigidos por lei, e o tempo foi-se arrastando», concretizou, sublinhando que, em 2005, foi a sua intervenção pessoal que possibilitou que se avançasse nas tarefas burocráticas.
Sobre o que ocorreu segunda-feira de manhã, Gilberto Viegas garantiu que a licença de utilização já se encontrava na câmara desde 22 de Dezembro, em nome do proprietário, Horst, mas asseverou que a falta do nome de Frank «nunca impediria o restaurante de abrir na data prevista».
«Era uma questão de fazer um averbamento e daqui a poucos dias o nome do senhor Frank já estaria na licença», disse, frisando que a inauguração poderia manter-se para terça-feira.
Fonte do gabinete da presidência do município reiterou posteriormente à Lusa que «ninguém disse [a Frank] que o restaurante não podia ser aberto na data prevista», uma vez que a licença de utilização estava pronta.
«Ele veio cá levantar a licença e perguntou o que precisava para fazer o averbamento e a funcionária explicou-lhe que era preciso a cópia de um contrato de arrendamento ou alguma coisa que o ligasse ao senhor Horst», disse a mesma fonte, escusando-se a precisar os termos exactos em que a informação foi prestada.
A Agência Lusa teve acesso a uma cópia do contrato de comodato - uma cedência a título gracioso - celebrado entre os dois amigos a 01 de Novembro de 2005, documento que poderia ser suficiente para a inclusão do nome de Frank na licença.
Lusa/SOL

LEITURA OBRIGATÓRIA!!!


quinta-feira, março 8

domingo, março 4

E entao e o Guam .... Alguem sabe onde fica ???


para que este Domingo não seja cinzentão, aqui fica um surpreendente mail que recebi do Amigo César magalhães.


E nós ainda pensamos que em Portugal existem leis que não fazem muito
sentido ...



No Líbano, os homens podem legalmente ter relações sexuais com
animais, mas tem que ser
fêmeas.
Relações sexuais com machos é punível com a morte.
(Cá gays é que não!)

*********************************

No Bahrain, um médico pode legalmente examinar a genitalia feminina,
mas para ele, é proibido olhar directamente para ela durante o exame. Pode apenas
olhar através de um espelho...(Grandes artistas...)

*********************************
Os muçulmanos não podem olhar os genitais de um cadáver. Isto também
se aplica aos funcionários da funerária.
Os órgãos sexuais do defunto devem estar sempre cobertos por um tijolo
ou por um pedaço de madeira.
(Um tijoooolo, carago!!!)

********************************
A penalidade para a masturbação na Indonésia é a decapitação. (PORRA!!!)

*********************************
Há homens em Guam cujo emprego em tempo integral é viajar pelo país e
desflorar virgens, as quais pagam pelo privilégio de ter sexo pela primeira vez.
Razão: pelas leis de Guam, é proibido a virgens casarem.
(Onde é que fica o Guam?!?!?!? )

*********************************
Em Hong Kong , uma mulher traída pode legalmente matar seu marido
adúltero mas deve fazê-lo apenas com suas mãos.
Em contrapartida, a amante pode ser morta de qualquer outra maneira
(Morre
minha pu....£?%#!!!!!)

*********************************
Em Cali, na Colombia, uma mulher só pode ter relações com seu marido,
e a primeira vez que isso ocorre,a sua mãe deve estar no quarto para testemunhar o acto.
(Esta faz tremer qualquer um só de pensar - já não bastava chatear
como tudo, ainda tem de ir mandar palpites de como se come a filha!!!)

********************************
E entao e o Guam .... Alguem sabe onde fica ???


Boa semana, Ehehee!!!

sábado, março 3

TIMOR - Os dias de terror

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Vi-os subir pela rua, e nunca pensei que recomeçasse aí o terror em
Timor-Leste. Eram quatro, caminhando calmamente. Com autoridade,
cruzaram a barreira de mais de 200 polícias que nos guardavam, a nós, jornalistas
refugiados no hotel Mahakota. Sentados no «hall» exterior, seis ou sete, na
sua maior parte de cadeias internacionais, fumávamos uns cigarros e
discutíamos uma forma de sairmos dali e rodar pela cidade. Lembro-me que,
quanto mais eles se aproximavam, mais olhávamos uns para os outros.
No momento em que eles passaram a barreira e lhes vimos as armas nas mãos,
uma espécie de despertar estupefacto levou-nos a entrar no hotel e a
subirmos a escada que leva ao primeiro andar. Os quatro membros da milícia
Aitarak de Díli subiram ao «hall», colocaram-se em posição e começaram a
disparar sobre nós, rebentando com os vidros das portas. «Eles querem-nos e
não há aqui ninguém para nos proteger», disse o «cameraman» da Reuters.


Lembro-me de pensar que há apenas umas escassas horas atrás a ONU anunciara
que 78,5% dos timorenses tinham escolhido a independência e que eu contava
estar naquele momento encostado a uma esquina de uma rua a tirar notas sobre
a festa deste povo finalmente livre. Durante a noite passada, num Mahakota
abandonado e barricado, cada um tomou a sua opção. Para mim havia condições
para ficar, desde que conseguisse chegar ao quartel da UNAMET.


De manhã cedo, juntamente com Luciano Alvarez do «Público», o Hernâni
Carvalho da RTP e o Jorge Araújo do «Independente», com o João, o meu
motorista, ao volante do seu velho Land Rover verde alface, apanhámos uma
boleia de um comboio de viaturas do Alto Comissariado para os Refugiados e
avançámos por uma cidade deserta e patrulhada pelas milícias. Finalmente,
estávamos dentro do quartel-general da UNAMET, onde se respirava o cerco das
rajadas de metralhadora, disparadas de 10 em 10 minutos.


Os polícias e os funcionários civis não conseguiam esconder a raiva e a
impotência perante o recomeço da violência armada. Lá fora começaram a subir
as primeiras colunas de fumo provenientes de casas incendiadas. Rapidamente
se multiplicaram. Díli ardia. Comecei a telefonar às pessoas que tinha
conhecido, timorenses de sete metros de altura que me tinham contado a
história do seu povo e do seu país. O velho padre jesuíta João Felgueiras, o
activista dos direitos humanos Aniceto Guterres, a resistente Maria
Olandina, e todos os outros anónimos cidadãos de uma nação sem soberania. Do
outro lado da linha respondeu-me o silêncio.


Compreendi que as milícias e os indonésios tinham estendido uma cortina
negra sobre a operação que desencadeavam em todo o território. Pouco depois
das sete da tarde, já com a noite instalada, o tiroteio de metralhadora
rebentou mesmo ao lado do quartel-general. Só compreendi o que se passava
quando os gritos soaram mais forte do que as rajadas: a polícia indonésia
estava a disparar sobre os dois milhares de refugiados que tinham procurado
protecção junto ao muro exterior da UNAMET.


Os velhos, as mulheres e as crianças tentaram escapar, a maior parte
lançou-se para cima do arame farpado, rasgando o corpo, deixando os picos
cravados na roupa que vestiam. Vinham aos gritos, gritos que tinham o som do
mais puro medo, ensanguentados e desesperados. Os 700 homens da UNAMET
reagiram como um só: acariciaram as crianças, confortaram as mulheres,
tranquilizaram os homens. A imensa massa de timorenses que fugiu à morte
sentou-se no chão do auditório da UNAMET onde, dias antes, a Indonésia e os
líderes autonomistas tinham prometido respeitar o resultado da consulta.


Sentaram-se e começaram a rezar. Compreendi que estava a olhar para um povo
indefeso. Mais compreendi também que estava a olhar para um povo que nunca
capitularia por mais sangrento e prolongado que fosse o cerco.


Texto de JOSÉ VEGAR, enviado a Díli
Sáb. 11 Set 1999 00:00

quarta-feira, fevereiro 14

EM

Um momento simplesmente delicioso, captado pela objectiva de Álvaro Giesta.

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Podem ver mais trabalhos deste e outros excelentes autores no site Olhares.com

domingo, fevereiro 11

Olhares

Enquanto vou alterando o COISAS, aproveito para vos deixar o endereço do site OLHARES .
Espero que gostem do que vão encontrar por lá.

Boa semana para todos.

sexta-feira, fevereiro 9

renovação

Começaram as mudanças no COISAS...


...até breve.

sexta-feira, janeiro 26

ALTERAÇÕES



Caros Amigos.

Como já terão notado, o COISAS está a aparecer de uma forma pouco ortodoxa nos Browsers. Estando o Blog Optimizado para o Firefox, através do IE, a barra lateral direita (side bar), aparecia em condições no primeiro, mas no segundo, o do B. Gates talvez por em tempos aqui ter sido alvo de "bocas" aqui no sítio, a mesma barra era apresentada ao final da coluna de posts. Estou a trabalhar na resolução do assunto, mas, não sendo expert em html, a coisa pode levar algum tempo e mais se pode agravar a situação se o COISAS for objecto de algum embargo do Sá Fernandes ou algo do género.

Bom fim-de-semana a todos os visitantes e Amigos do COISAS.

Abraços.

Jó Carvalho

quarta-feira, janeiro 24

Histórias de uma Helpdesker - Mails que se enviam sozinhos...

O cliente liga e queixa-se de que recebe mails, mas não consegue enviar.
Após a identificação do serviço do cliente, da respectiva mailbox e do SW utilizado para o uso do correio electrónico... Bem como as devidas configurações de protocolos, servidores, password e endereços... Em que o cliente fez precisamente tudo o que eu lhe dizia...

-Sr. XXX, diga-me por favor, qual a mensagem de erro que verifica quando envia um mail?
-Não faço ideia, menina...
-Vamos então testar, enviando um mail para o seu próprio endereço. Assim, testamos as duas vias de comunicação. Crie um novo mail, com o assunto Teste e envie-o para si próprio.
-Eu não sei fazer isso.
-?!? É efectuado da mesma forma que os mails que envia para os seus contactos. A única diferença, é que no destinatário, vai colocar o seu proprio endereço.
-Mas eu nunca mandei mail para ninguém. Nunca fiz isso.

Fiquei completamente em branco, a tentar perceber a lógica da situação e onde é que eu tinha falhado na comunicação... Mentalmente repeti para mim mesma: (não envia mails, mas recebe... Nunca enviou mails para ninguém... Como é que ele sabe que não envia mails? Pelo menos uma vez deve ter tentado... Falta-me aqui qualquer coisa...)
Questionei o cliente, sobre o que o levava a verificar que não enviava mails:
-Eu quando abro o Outlook, vejo que as mensagens entram sozinhas, mas quando abro aqui o A Enviar, não vejo nenhuma a sair. Ora se elas entram sozinhas também deveriam sair sozinhas, não?

Bom, em 5 minutos, sensivelmente lá ensinei o cliente a usar o Outlook... "Fim da picada"...

Histórias de uma Helpdesker - Loooongeeeeeeeee

Um cliente ligou, solicitando ajuda para resolver a situação. Não tinha net. Não sabendo como resolver pedia ajuda.
-O equipamento que está a utilizar para aceder à Internet é um modem, ou um router?
-É um Router, está aqui à minha frente. (E identifica o equipamento, marca e modelo).
-A luz DSL está apagada, intermitente ou fixa?
-Está fixa. Verde.
-Certo. O PC está ligado ao Router por wireless ou por cabo de rede?
-Por Wireless.
-O PC é um Desktop ou um portátil?
-Portátil.
-Está ligado à tomada de energia, ou por bateria?
-Por bateria.
-Os portáteis devem estar ligado à corrente electrica, se usar o adaptador wireless USB. As baterias utilizam praticamente todos os recursos USB dos portáteis. Tem possibilidade de ligar o PC à corrente?
-Não. Não posso, agora não posso.
-Devido a?
- O Portátil está lá no escritório onde trabalho.
-?!? Desculpe, não percebi...
-Eu ontem, estive aqui em casa a fazer umas coisas na net. E não acabei. Hoje resolvi levar o PC comigo, para acabar. Mas quando lá cheguei, não consegui aceder à net. Axei estranho, porque aqui em casa entro sempre logo tão bem...

Ainda tive a esperança de que o escritório fosse na sala do lado... Ou logo ali à esquina... u no prédio da frente, sei lá! Mas não... Ingenuidade minha... Ficava a uns escassos 45 km... Coisa pouca...
-Se bem compreendi, o senhor pretendia ter internet no escritório onde trabalha, através do seu router... Lamentavelmente isso não será possível. Se consultar o manual do equipamento, poderá certamente verificar a distância máxima entre PC e Router, bem como as precauções a ter em conta para manter um sinal minimamente satisfatório para acesso.
-Mas isto não dá de cá pra lá? Ora bolas, comprei um wireless, porque assim podia levar o portátil para todo o lado e aceder. Pensei que dava.
-Para todo o lado, em sua casa, certamente. Não de sua casa para o escritório...
-Assim, não quero isto!!! E agora?
Entretanto a chamada caiu... Fico com pena de não saber o desfecho desta dificuldade do cliente...

Histórias de uma Helpdesker - Desenrascado!

Pois é... Aqui vai mais uma... Pérola.
O cliente ligou e após se ter identificado, expõe a sua dúvida:
- Quando tento validar-me, diz-me aqui que: " Não foi possível efectuar a autenticação devido ao username ou password estarem errados. Por favor verifique os dados introduzidos e tente novamente". O que é que isto significa?
Respirei fundo... Com o som em mute, claro... Apeteceu-me ser mázinha e dizer que a mensagem de erro era óbvia e esclarecedora o suficiente, mas obviamente não o podia fazer... (ai que pena!)
Respondi:
-Tem a certeza que colocou os elementos de identificação correctos? O seu username e a respectiva password correctamente?
-Não sei.
-Já corrijiu os elementos introduzidos e tentou novamente?
-Isso faz-se como?
(-Ai! - pensei eu... - O que é que me "saiu na rifa"?) -Da mesma forma que iniciou a ligação, na janela onde coloca o seu username e password, deve apagar o conteúdo e voltar a introduzir os elementos de identificação.
-Ah... E isso é muito complicado?
(Tá bonita a festa...) pensei novamente... -Vamos iniciar o processo do início, está perto do computador, para que eu o possa ajudar correctamente?
-Ehr... Bem... Sim... Mais ou menos...
-Então? Como assim?
-Tenho que ir até lá. Não sei se o telefone chega até lá.
-Pode tentar?
-Axa que devo?
-Se pretende resolver a situação, sim.
-Ahh... Vou tentar.
Quando finalmente se sentou em frente do pc:
-Então o que é que tenho que fazer?
-No ambiente de trabalho do monitor, tem certamente um ícon que permite iniciar a ligação, com o nome ADSL. Certo? Faça 2 clics, por favor.
-Sim, tenho. Já fiz. Agora abriu-me aquela janela onde tem o meu username e por baixo uma password.
-Isso mesmo. No campo do username, apague e volte a escrever o username.
Silêncio durante um minuto, em que eu só ouvia teclar afincadamente...
-Ok. Já fiz.
-Que username colocou?
-O XXXXXXXX@xxxx (disse o username completo).
-Correcto. Agora por baixo, no campo da password, faça o mesmo, mas desta vez é para colocar a password referente a esse username.
-Ah, eu já fiz isso, só que aqui tem 8 bolinhas e o meu teclado não tem essa tecla porque já é velhote, por isso, abri o word, fiz uma marca com bolinha, copiei e colei aqui 8 vezes, mas mesmo assim não dá...
Bem, senti-me num daqueles filmes de 5ª dimensão do Alfred Hitchcock... Apeteceu-me bater com a cabeça na mesa... Verifiquei na ficha de cliente, que este, nunca tinha alterado a password, e por isso só podia ser a de origem.
-Sr. XXX, quando adquiriu o kit, junto tinha certamente um envelope com o seu username e uma password. Ainda tem esse documento?
-Sim. Tenho-o aqui na mão. Precisei dele pra colocar aqui o username.
-Verifique se abaixo do username, não tem uma password.
-Sim, uns números.
-Exacto. Coloque-os no campo password, por favor. Essa é a sua password de acesso à Internet. Depois, clique no botão marcar, que se encontra no canto inferior esquerdo dessa mesma janela.
-Está bem.
Uns segundos depois:
-Aqui já diz que o serviço está agora ligado. E agora? Axa que já tenho net?
-Vamos testar. Abra o Internet Explorer, e verifique se já acede.
-Sim, tenho aqui a página do Google. Já tenho net! Yuppi!!!
Despediu-se, e desligou...
Fiquei a pensar na "fácil forma" de contornar a situação dos pontos, que o cliente tinha encontrado... Homem desenrascado...

Histórias de uma Helpdesker - A importância do diálogo...

Aqui está o típico da falta de diálogo...
Um cliente ligou (chamemos-lhe António), e estava furioso:
- Isto dos vossos serviços é tudo uma grande m****, passo a vida nisto, sempre erro de password, e sei que estou a colocá-la bem! Resolva-me já esta m****!
- Boa noite, fala XXX, em que posso ajudar?
- Você ouviu muito bem! Resolva-me esta m**** da password, já!
- O seu nome, por favor? E o seu Username, para que eu possa consultar a sua ficha de cliente.
O cliente lá se identificou.
Pedi para aguardar, e verifiquei a situação... Pois é... Pois é... A julgar pelo histórico de actividades, de facto ele tinha sempre esse problema...
Voltei à linha...
- Sr. António, pelo que verifiquei nos ultimos 15 dias, a password tem sido alterada 2 vezes por dia, uma vez de manhã, e outra à noite. Tem conhecimento desta situação?
- Como assim? De que m**** está você a falar? Eu tenho ligado todos os dias, sim, a esta hora para vocês me resolverem esta gaita! Alterada 2 vezes por dia?
- De facto o Sr. António tem ligado sensivelmente a esta hora, e é alterada a password, mas de manhã, é a Sra. D. Maria (chamemos-lhe assim) que liga e também procede à mesma alteração. Neste momento, para validar o seu acesso à Internet, o Sr. António está a usar a password que foi atribuída esta manhã à Sra. D. Maria?
- Maria? É a minha esposa! Ai ela anda a ligar para aí e altera-me a password? É?
- Efectivamente, sim.
- Bom, vamos lá a confirmar os meus dados, e altere-me então a password, por favor, menina.
"Bem, o tom de voz e a qualidade do português melhorou imenso...", pensei para comigo...
Confirmei os elementos do titular do serviço, alterei a password, informei o cliente, pedi para testar e adverti-o a informar a esposa... De forma a minimizar os erros de password no acesso ao serviço.
O cliente agradeceu, e desligou...
Falta de diálogo, meus amigos... Falta de diálogo...

Diário de uma HelpDesker - O Sr. Não Interessa...

Olá! Aqui vai mais uma, que me aconteceu a semana passada...(Foi uma semana recheada, diga-se...)
O cliente ligou, furioso da vida... Uma linguagem animalesca, bruta, primária...Fechei os olhos, como que ignorando tamanha falta de "higiene moral", respirei fundo e disponibilizei-me para o ajudar a esclarecer a situação que o impedia de aceder à Internet.
Quando lhe perguntei o nome (para saber a quem me dirigia), ele responde:
-Não interessa!
Confesso que eu, estava em mau dia... Apeteceu-me ser mázinha e dar-lhe uma lição. No entanto, não podia "abusar", pois as chamadas são escutadas pelos nossos supervisores e somos avaliados no nosso profissionalismo dessa forma. Mas decidi fazê-lo na mesma. Fico furiosa com pessoas arrogantes... Safa! Pensei cá para comigo: Sou apenas obrigada a cumprir na íntegra o Guião de atendimento do cliente... E de arranjar solução à dificuldade, certo? Cá vai!
- Sr. Não Interessa, qual a marca e modelo do equipamento que está a usar para aceder à internet? Um modem, ou um Router?
Silêncio do outro lado...
Ao fim de alguns segundos:
- É um Router.
- Sr. Não Interessa, qual o modelo?
Silêncio novamente...
- Como posso saber? - disse ele num tom de voz mais brando, mas irritado.
- Pode verificar na base ou na lateral do equipamento, Sr. Não Interessa.
- É um D-Link604.
- O Sistema Operativo é XP ou outra versão, Sr. Não Interessa?
- Sim, XP.
- Sr. Não Interessa, qual a mensagem de erro que visualiza? Ou qual a dificuldade com que se depara?
Ao fim de quase 40 minutos de chamada, sempre a fazer questão de chamar o cliente por Sr. Não Interessa, consegui resolver a dificuldade do acesso. Era o Router mal configurado.
E espero eu que também o cliente tenha ficado com pouca vontade de numa futura vez ser tão indelicado quando alguém lhe pergunta o nome.
Despedi-me:
- Sr. Não Interessa, existe mais alguma questão que deseje ver esclarecida?
- Não, menina. Já aprendi muito por hoje. Obrigado.
E desligou.
Não consegui esconder o meu sorriso maquiavélico... Ehehehe

Diário de uma HelpDesker - A argola com nó!

Bom, voltei à carga, depois de uma fase cheia de trabalho.
Aqui vai mais uma situação que me aconteceu a semana passada:
Um cliente liga e pediu-me ajuda para esclarecer uma situação.
Questionei-o sobre o seu nome e a sua identificação de cliente, para que pudesse aceder à sua ficha de cliente, e dessa forma melhor o ajudar.
- Menina, eu já lhe digo quem sou, mas 1º, gostava que me explicasse o que significa esta argola com um nó!
- Uma argola com um nó? Mas onde?
- Aqui, no computador.
- Se bem compreendi, o sr. visualiza uma argola com um nó no seu computador? Será uma imagem de fundo? Uma fotografia que alguém tenha colocado no ambiente de trabalho?
- Não... Não é uma fotografia... Aparece aqui numa caixinha...

Lá convenci o cliente a identificar-se, e fui fazendo várias perguntas até conseguir "isolar" a situação...
- O seu computador é de mesa, ou um portátil?
- De mesa.
- Disse-me hà pouco que visualizava essa argola com nó numa caixa... Correcto? O que diz essa caixa?
- Diz Nome de utilizador para aceder à Internet, depois mais em baixo, password. E a malvada da argola está aqui no meio...

Pois é, minha gente... A argola com nó era simplesmente a @...
Bom, ensinei o cliente a fazer muitas argolas com nó... E expliquei para que serviam...

Ai de mim!!!


quarta-feira, janeiro 10

Tocou-me...

O texto que se segue foi retirado do Blog Nerinho e Trinkinhas, o qual recomendo. Tocou-me particularmente esta passagem, razão que me levou a reproduzi-la aqui. Já em 2004/Agosto, publiquei aqui no COISAS, um texto fixionado, que só a muito poucos não fará aparecer uma lágrima marota ao canto do olho...
(...) Dizem que eles (os animais), não pensam. Eu afirmo que sim, pensam. Pensam, sentem, sofrem e alegram-se tal como nós, mas se os obresvarmos bem, transmitem-no melhor do que nós o dizemos. Os sentimentos deles são puros, sem qualquer tipo de interesse ao contrário de nós seres humanos que nos dizemos superiores por sermos racionais... Será que o somos mesmo?

Em 6 de fevereiro de 1999, cheguei a casa do trabalho com a minha mãe, e como vinha sendo hábito há alguns meses, assim que chegava, corria para o meu quarto, para ver o meu Menino, que por ser já muito velhinho, quase não via nada, mal andava, pois já não tinha forças para se aguentar e por isso passava os dias praticamente deitado em cima de uma pilha de almofadas confortáveis que nós pusemos no chão. Lá estava ele, meio a dormir, meio acordado, preparei um pouco de leite com Cérelac, tentei com a ajuda de uma seringa dar-lhe de comer para depois lhe mudar a fralda. Sim usava fraldas para ssim poder fazer as necessidades à vontade, sem sujar a casa ou a sua caminha. Mas nesse dia, foi em vão...

O meu Menino só estava à espera que nós chegássemos para se despedir. Era chegada a sua Hora... Quando lhe peguei ao colo, deu-me duas lambidelas (como quem dá dois beijinhos) e partiu... Foi o pior dia da minha vida... Desejei morrer com ele, dar a minha vida em troca da dele... Ainda o desejo se isso fosse possível. Com ele levou toda a minha infância e adolescência... Sinto-me vazia... Só me restam as memórias e os álbuns de fotografias, que ele tanto gostava de tirar. Era muito fotogénico, o rapaz, além de vaidoso.

Escrevo esta história com alguma dificuldade emocional, mas espero que sirva para que aquelas pessoas que olham para os animais e fazem deles o que querem, ao sabos das suas apetências, se lembrem que eles também são seres vivos e que por isso merecem tanto respeito como qualquer pessoa. Aliás, o meu Menino mereceu muito mais respeito do que muitas pessoas que conheci durante toda a minha vida.

Sei que esta história é longa, mas não é nada, comparada com os 17 anos de vida comum que tive com ele. A minha mãe já penso adquirir outro para superar a dor, mas de momento não é possível nem justo fechar um animal em casa durante todo o dia, tal como teve que acontecer com o meu Menino, por ironia do destino.

Espero que surta algum efeito positivo na consciência de todos nós, senão pelos proprios animais, por nós seres humanos que já nos habituámos a olhar para o nosso proprio umbigo." (...)

in:Blog: NERINHO e TRINKINHAS

FRASE(s) de 2006 - I



"O Amor é como a relva! Planta-se e ela cresce! Nisto, vem uma vaca e acaba com tudo!"




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Ass: Jorge Nuno Pinto da Costa

 

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