... Um dia triste.
... Um dia triste.
Estou para aqui frente a este ecrã que dizem ser uma janela para o mundo... se assim fosse, estaria agora aí para te poder ver e dizer tudo o que me vai na alma... e não presa a teclas.
E tudo foi e nada mais é... porque a vida não se compadece com outras regras que não as instituídas e atiradas à cara de quem as ousar violar; ainda assim o pior de tudo é senti-las na pele quando usadas por quem não era suposto vergar-se à sua ditadura, aí rasga-se a suave linha condutora por onde andávamos.
Fica um enorme vazio que não será preenchido, fica um sentimento que vive para lá dos dias e noites, que cresce sem alimento, que sonha sem alento, que teima em acreditar nas suas próprias virtudes e falácias, que se estima e anima para tudo poder, ainda que tudo pareça irremediavelmente perdido...
E que fazer a tudo isto? Bem sei que não é uma patologia grave mas, o que dizer do que me corrói por dentro? Do desassossego latente que me assalta a consciência e traz a dúvida, a ansiedade da incerteza, a tangível realidade dos factos crus e nus tal como os aceitámos e que afinal não chegam para calar o desejo que invade os nervos, a pele, os poros, as veias, e tudo o mais que nos compõe.... de lágrimas amargas fica a face descoberta, ao vento, ao frio cortante que se instala e nos desarma de defesas.
Tenho em mim a memória (essa terrível aliada, que tem tanto de bom como de mau) dos poucos dias que te vi.... falta-me o toque, a fragrância, o preenchimento profundo de uma inalação.... e então pergunto-te :
- “ Não será isto maior, que dizer que tenho SAUDADES tuas?”
Autoria: Titagomes
Estou para aqui frente a este ecrã que dizem ser uma janela para o mundo... se assim fosse, estaria agora aí para te poder ver e dizer tudo o que me vai na alma... e não presa a teclas.
E tudo foi e nada mais é... porque a vida não se compadece com outras regras que não as instituídas e atiradas à cara de quem as ousar violar; ainda assim o pior de tudo é senti-las na pele quando usadas por quem não era suposto vergar-se à sua ditadura, aí rasga-se a suave linha condutora por onde andávamos.
Fica um enorme vazio que não será preenchido, fica um sentimento que vive para lá dos dias e noites, que cresce sem alimento, que sonha sem alento, que teima em acreditar nas suas próprias virtudes e falácias, que se estima e anima para tudo poder, ainda que tudo pareça irremediavelmente perdido...
E que fazer a tudo isto? Bem sei que não é uma patologia grave mas, o que dizer do que me corrói por dentro? Do desassossego latente que me assalta a consciência e traz a dúvida, a ansiedade da incerteza, a tangível realidade dos factos crus e nus tal como os aceitámos e que afinal não chegam para calar o desejo que invade os nervos, a pele, os poros, as veias, e tudo o mais que nos compõe.... de lágrimas amargas fica a face descoberta, ao vento, ao frio cortante que se instala e nos desarma de defesas.
Tenho em mim a memória (essa terrível aliada, que tem tanto de bom como de mau) dos poucos dias que te vi.... falta-me o toque, a fragrância, o preenchimento profundo de uma inalação.... e então pergunto-te :
- “ Não será isto maior, que dizer que tenho SAUDADES tuas?”
Autoria: Titagomes
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