quarta-feira, janeiro 24

Diário de uma HelpDesker - A argola com nó!

Bom, voltei à carga, depois de uma fase cheia de trabalho.
Aqui vai mais uma situação que me aconteceu a semana passada:
Um cliente liga e pediu-me ajuda para esclarecer uma situação.
Questionei-o sobre o seu nome e a sua identificação de cliente, para que pudesse aceder à sua ficha de cliente, e dessa forma melhor o ajudar.
- Menina, eu já lhe digo quem sou, mas 1º, gostava que me explicasse o que significa esta argola com um nó!
- Uma argola com um nó? Mas onde?
- Aqui, no computador.
- Se bem compreendi, o sr. visualiza uma argola com um nó no seu computador? Será uma imagem de fundo? Uma fotografia que alguém tenha colocado no ambiente de trabalho?
- Não... Não é uma fotografia... Aparece aqui numa caixinha...

Lá convenci o cliente a identificar-se, e fui fazendo várias perguntas até conseguir "isolar" a situação...
- O seu computador é de mesa, ou um portátil?
- De mesa.
- Disse-me hà pouco que visualizava essa argola com nó numa caixa... Correcto? O que diz essa caixa?
- Diz Nome de utilizador para aceder à Internet, depois mais em baixo, password. E a malvada da argola está aqui no meio...

Pois é, minha gente... A argola com nó era simplesmente a @...
Bom, ensinei o cliente a fazer muitas argolas com nó... E expliquei para que serviam...

Ai de mim!!!


quarta-feira, janeiro 10

Tocou-me...

O texto que se segue foi retirado do Blog Nerinho e Trinkinhas, o qual recomendo. Tocou-me particularmente esta passagem, razão que me levou a reproduzi-la aqui. Já em 2004/Agosto, publiquei aqui no COISAS, um texto fixionado, que só a muito poucos não fará aparecer uma lágrima marota ao canto do olho...
(...) Dizem que eles (os animais), não pensam. Eu afirmo que sim, pensam. Pensam, sentem, sofrem e alegram-se tal como nós, mas se os obresvarmos bem, transmitem-no melhor do que nós o dizemos. Os sentimentos deles são puros, sem qualquer tipo de interesse ao contrário de nós seres humanos que nos dizemos superiores por sermos racionais... Será que o somos mesmo?

Em 6 de fevereiro de 1999, cheguei a casa do trabalho com a minha mãe, e como vinha sendo hábito há alguns meses, assim que chegava, corria para o meu quarto, para ver o meu Menino, que por ser já muito velhinho, quase não via nada, mal andava, pois já não tinha forças para se aguentar e por isso passava os dias praticamente deitado em cima de uma pilha de almofadas confortáveis que nós pusemos no chão. Lá estava ele, meio a dormir, meio acordado, preparei um pouco de leite com Cérelac, tentei com a ajuda de uma seringa dar-lhe de comer para depois lhe mudar a fralda. Sim usava fraldas para ssim poder fazer as necessidades à vontade, sem sujar a casa ou a sua caminha. Mas nesse dia, foi em vão...

O meu Menino só estava à espera que nós chegássemos para se despedir. Era chegada a sua Hora... Quando lhe peguei ao colo, deu-me duas lambidelas (como quem dá dois beijinhos) e partiu... Foi o pior dia da minha vida... Desejei morrer com ele, dar a minha vida em troca da dele... Ainda o desejo se isso fosse possível. Com ele levou toda a minha infância e adolescência... Sinto-me vazia... Só me restam as memórias e os álbuns de fotografias, que ele tanto gostava de tirar. Era muito fotogénico, o rapaz, além de vaidoso.

Escrevo esta história com alguma dificuldade emocional, mas espero que sirva para que aquelas pessoas que olham para os animais e fazem deles o que querem, ao sabos das suas apetências, se lembrem que eles também são seres vivos e que por isso merecem tanto respeito como qualquer pessoa. Aliás, o meu Menino mereceu muito mais respeito do que muitas pessoas que conheci durante toda a minha vida.

Sei que esta história é longa, mas não é nada, comparada com os 17 anos de vida comum que tive com ele. A minha mãe já penso adquirir outro para superar a dor, mas de momento não é possível nem justo fechar um animal em casa durante todo o dia, tal como teve que acontecer com o meu Menino, por ironia do destino.

Espero que surta algum efeito positivo na consciência de todos nós, senão pelos proprios animais, por nós seres humanos que já nos habituámos a olhar para o nosso proprio umbigo." (...)

in:Blog: NERINHO e TRINKINHAS

FRASE(s) de 2006 - I



"O Amor é como a relva! Planta-se e ela cresce! Nisto, vem uma vaca e acaba com tudo!"




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Ass: Jorge Nuno Pinto da Costa

sexta-feira, dezembro 1

quinta-feira, setembro 21

Quase de regresso... quase...



Caros Amigos leitores, colaboradores e visitantes ocasionais. Venho aqui, durante o pouco tempo de que disponho, deixar-vos uma pequena-grande "pérola" que retirei de um blog - Blog da Merda, que vale a pena visitar, porque tem na realidade, "merda" de excelente qualidade.
Não, não foi por perguiça que fiz o copy e paste do texto. Aliás, essa operação demorou penosos dias, com uma pausa pelo ficheiro do word onde ficou a marinar (ou seja, para dar ainda mais êfase à excelência do texto). Francamente vos digo: há uns mesmes que não ria e com tanta vontade.
Em breve aqui volto para vos contar mais COISA e dar-vos alguma explicação do porquê desta minha ausência.

Aos autores do Blog em questão, peço-vos desculpa pelo uso abusivo do texto, mas não pude resistir a tamanha obra de arte. Obrigado.


História de Portugal

Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe e acabou por se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo. Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer e não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu. Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei, bateu também a bota e foi desta para melhor. Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos. De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Maputo, Ormuz, Calecut, Malaca, Timor e Macau. Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação e resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo. Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do estaminé até chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos. Com conventos a mais e dinheiro menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manhã de Novembro. Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas. Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se o Pedro podia vir brincar e o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios. A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço. O pessoal assustou-se com o barulho e escondeu-se num buraco na Flandres onde continuaram a ouvir tiros mas apontados a eles e disparados por alemães. Ao intervalo, já perdiam por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque uma tipa vestida de branco apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos e mais tarde em beatos. Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa mesmo que andassem para aí a espalhar boatos. Comunistas dum camandro! Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho cravos em cima do assunto. Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos pôs na Europa e o amigo dele, o António, ainda teve tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial e mamar uma da Grécia na final.

E o Cavaco?

O Cavaco foi, com o Pai Natal e o palhaço, no comboio, ao circo.

FIM

(HuGuiTu) Rabiscado por Os Três Mosqueteiros

 

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