quinta-feira, junho 30
segunda-feira, junho 27
AVISO de RESTAURO
Avisam-se os visitantes do COISAS que está a ser feito uma operação de renovação do template... isto estava a fica pesadito...
terça-feira, junho 21
Carta aberta aos Bandidos
Por Ricardo Araújo Pereira, in Visão
Estimados bandidos,
De acordo com relatórios do Ministério da Administração Interna, a criminalidade dos gangs aumentou 460% em sete anos. Creio ser seguro afirmar que nenhuma outra actividade teve, em Portugal, um sucesso que sequer se assemelhe a este. Se alguma classe profissional tem levado a sério o apelo patriótico do Presidente da República para fazer um esforço no sentido de da o melhor se si ao País, é a vossa.
Não posso, no entanto, deixar de colocar fortes reservas à vossa última iniciativa.
É certo que a notícia correu o mundo, e é inegável que isso, juntamente com os êxitos de José Mourinho, contribui para prestigiar o nome de Portugal lá fora.Mas mobilizar 500 marmelos para assaltar uma praia é simplesmente estúpido. Com meio milhar de meliantes bem organizados, vocês podiam ter assaltado a agência sede da Caixa Geral de Depósitos e trazido o cofre-forte ao colo. Duzentos e cinquenta de cada lado e levavam aquilo em peso para casa.
A assaltar uma praia, parece-me óbvio que deveriam ter escolhido praias de gente rica, como a dos Tomates, a do Ancão ou as de Vilamoura. Num dia bom, talvez conseguissem palmar o helicóptero do Manuel Damásio.
Já a praia de Carcavelos, meus amigos, o que é que têm para roubar? Por mais que me esforce, não consigo deixar de imaginar a vossa reunião após o arrastão como uma cena patética do tipo:
Bandido: Muito bem, vamos lá dividir o produto do roubo desta tarde. Este bronzeador solar de factor 30 fica para mim. Mãozinhas, ficas com este par de raquetes. Aqui o tupperware de pataniscas de bacalhau é para o Zé Naifas. E os outros 497 dividem este tacho de arroz de tomate embrulhado em papel de jornal.
RÍDICULO, não vos parece? Sei que a minha opinião de leigo, provavelmente, conta pouco, mas não faria mais sentido dividirem-se em grupos de 50 (que já assustam) e assaltarem dez praias em vez de uma? É uma questão de aritmética simples.
Se me permitirem a observação, estou convencido de que vocês, bandidos nacionais, são como os empresários portugueses – e digo isto sem pretender ofender-vos de modo algum. Têm iniciativa, sim senhor, mas falta-vos a visão estratégica e, sobretudo, formação.
Pois não é evidente que os vossos negócios se desenvolvem menos bem na praia do que, digamos, no campo? Mantém-se o contacto com a natureza e o trabalho ao ar livre – que, pelos vistos, vocês tanto prezam - , e tem duas vantagens que entendo como fundamentais: primeira, há muito mais coisas para roubar; segunda, eu vou à praia de vez em quando, mas não jogo golfe.
Pensem lá bem nisso e continuação de bom trabalho.
Um abraço a todos do
Ricardo
PS – Não sei qual de vocês ficou, aqui há tempos, com o meu auto-rádio. Se ainda não foi vendido, uma dica: Lá dentro ia um CD do Sérgio Godinho, o Rivolitz. Tenham isso em atenção na altura de fazer o preço, porque é um belo álbum ao vivo.
TOMEM CONTA DOS VOSSOS COLEGAS!
Notícia do "New York Times"
Os Gerentes de uma Editora estão a tentar descobrir, porque ninguém notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa, há CINCO DIAS, antes que alguém lhe perguntasse se estava bem?!George Turklebaum, 51 anos, que trabalhava como Verificador de Texto numa firma de Nova Iorque há 30 anos, sofreu um ataque cardíaco no andar onde trabalhava (open space, sem divisórias) com outros 23 funcionários. Ele morreu tranquilamente na segunda-feira, mas ninguém notou até ao sábado seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o questionou, porque ainda estava a trabalhar no fim de semana.
O seu chefe, Elliot Wachiaski disse:"O George era sempre o primeiro a chegar todos os dias e o último a sair no final do expediente, ninguém achou estranho que ele estivesse na mesma posição o tempo todo e não dissesse nada."
"Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e fazia-o muito sozinho."
"A autópsia revelou que ele estava morto há cinco dias, depois de um ataque cardíaco."
Sugestão:
De vez em quando acene ou abane os seus colegas de trabalho.
Mais vale prevenir...!
segunda-feira, junho 20
A corrida de canoa...
Era uma vez a equipa portuguesa de canoagem
Uma sociedade portuguesa e outra japonesa decidiram desafiar-se todos os anos numa corrida de canoa, com oito homens cada.
As duas equipas treinaram duramente, e quando chega o dia da corrida cada equipa estava no melhor da sua forma. No entanto os japoneses venceram com mais de um quilómetro de vantagem.
Depois da derrota, a equipa estava desanimada. O director Geral decidiu que no ano seguinte deveriam ganhar e por isso criou um grupo de trabalho para examinar a questão.
Depois de vários estudos, o grupo descobriu que os japoneses tinham sete remadores e um capitão.
No entanto, a equipa portuguesa só tinha um remador e sete capitães.
Face à situação de crise, o Director Geral fez prova de grande sabedoria: contratou uma empresa de auditoria para analisar a estrutura da equipa portuguesa.
Depois de longos meses de trabalho, os especialistas chegaram à conclusão de que na equipa havia capitães a mais e remadores a menos. Com base no relatório dos especialistas, foi decidido mudar a estrutura da equipa.
Haveria agora quatro comandantes, dois supervisores, um chefe dos supervisores, e um remador. Concluindo, intruduziram-se uma série de novas medidas para motivar o remador: “Devemos melhorar o quadro de trabalho, motivá-lo e atribuir-lhe mais responsabilidade”.
No ano seguinte os japoneses venceram com dois quilómetros de vantagem.
Os responsáveis da sociedade despediram o remador por causa dos maus resultados no seu trabalho.
No entanto foi entregue um prémio aos restantes membros recompensando-os pela forte motivação que incutiram na equipa.
O director Geral prepara uma nova análise da situação, na qual fica demonstrado que foi escolhida a melhor táctica, que a motivação era boa mas que o material devia ser melhorado. Neste momento estão a ponderar a substituição da canoa.
nota: a história passa-se com nipónicos; espero que não me acusem de xenófobo.
