sexta-feira, maio 13

Reviver o passado...

Sylvester the Cat Looney Tunes
The Mean Machine
Há dias, num blog que diáriamente visito, DIAS QUE VOAM, e no qual vou dando algumas opiniões (umas mais a brincar outras nem tanto), foram publicadas várias referências a programas de televisão da década de 70 do séc que findou. É habitual verem-se ali imensas referências a temas de imenso interesse, referências de quem viveu a agonia do antigo regime e que ali são reavivadas.
Não tinha, nem poderia ter noção com a idade que tinha para me aperceber do que então se vivia (ou não vivia) em relação aos restantes estados para lá dos Pirinéus, mas é fascinante recordar o que de bom se conseguia ter nos horizontes que eram permitidos a quem vivia em Portugal. Regime à parte, lembro-me das minhas brincadeiras na Quinta da Taipa, na minha Castelo Branco, nas quais recreava as aventuras à guiza de Pequenos Vagabundos à portuguesa ou das sessões de desenhos animados, que iam dos programas do Vasco Granja, às aventuras do Tim-Tim, O Carrocel Mágico, Speedy Gonzalez e o Gato Silvestre, os Malucos das Máquinas Voadoras/A corrida mais louca, etc. etc. etc.
Sou um revivalista e disso não me importo. Tudo o que veio depois, foi de longe, bem melhor, incomparávelmente melhor, mas fico quase em êxtase quando revivo õ que senti e vivi na minha meninice.
É tão bom recordar...

segunda-feira, maio 9

domingo, maio 8

Até sempre Perestrêlo...


Jorge Perestrelo Foto©Lusa


Jorge Perestrelo marcou um estilo em Portugal
Perde-se a voz, guardam-se as memórias. O jornalista e locutor desportivo, Jorge Perestrelo, morreu, aos 56 anos, vítima de enfarte de miocárdio. A ideia é unânime entre os amigos. O jornalista mudou o relato e marcou uma época em Portugal.
( 14:16 / 07 de Maio 05 )
Jorge Perestrelo fez o último relato no jogo em que vibrou com o golo do Sporting, marcado por Miguel Garcia, que deu recentemente aos leões a "passagem" para a final da Taça UEFA. Miguel Garcia diz que os jogadores do Sporting já fizeram, este sábado, um minuto de silêncio para homenagear o jornalista. Fernando Correia, também relator desportivo da TSF, lembra que o colega falecido «trouxe um estilo ao relato radiofónico em Portugal, que muitas outras pessoas tentaram copiar». «Sou um homem de rádio, por isso oiço muita rádio e estou a falar não de rádios nacionais, mas de locais, onde por esse país fora há muita gente que tenta copiar aquele estilo exuberante. É muito complicado, porque essas coisas não se copiam, são naturais. Desapareceu o Jorge, desapareceu o estilo e perde-se um grande valor do relato desportivo em Potugal», acrescentou Fernando Correia.Ninguém ficava indiferente a Perestrelo, diz Emídio RangelEmídio Rangel, companheiro na rádio e televisão de Jorge Perestrelo, o locutor conhecido pelas expressões "Ripa na Rapaqueca!" ou "Qué qué isso, meu?!", fala de uma pessoa a que ninguém ficava indiferente. «Jorge Peretrelo era inconfundível, mesmo aqueles que não gostavam dele por razões muito diversas, que têm que ver com a vida, com o feitio dele, mesmo esses não deixam de reconhecer que ele era um talentoso relator desportivo», disse. «Não pode deixar ninguém indiferente, sobretudo da rádio, mas também da comunicação social e do jornalismo», peosseguiu Emídio Rangel. Perestrelo era um profissional de «corpo inteiro»Bernardino Barros aponta igualmente este aspecto e diz que Jorge Perestrelo, com quem trabalhou na TSF, era alguém que se amava ou odiava, mas que não passava despercebido. «Era um profissional de corpo inteiro, as pessoas gostariam ou não do estilo próprio que ele trouxe para a rádio, da maneira de fazer os relatos que trouxe de Angola, alegre, às vezes até demasiado extrovertida», lembrou. «Era o seu estilo e manteve-o. Era isso que admirava no Jorge. Trabalhei com ele durante 14 anos, era difícil às vezes trabalhar com ele. Ao nível da amizade era uma pessoa frontal, egocêntrico sem dúvida, mas amigo do amigo, ou seja, era incapaz de dizer a alguém que gostava dele não gostando», acrescentou Bernardino Barros.Carlos Severino lembra «estilo irreverente»Carlos Severino, assessor de imprensa do Sporting e antigo colega de trabalho na TSF do jornalista Jorge Perestrelo, considerou que a morte do jornalista significa a perda de «um estilo provocante» e «irreverente». «Não deixava ninguém indiferente e vai perdurar no tempo a memória relativamente ao Jorge Perestrelo, porque ele era realmente diferente. Um grande companheiro de equipa e amigo», assegurou. António Macedo diz que Perestrelo marcou uma épocaOs amigos guardam recordações do jornalista. É o caso de António Macedo. «Pessoalmente pelo estilo bonacheirão e bem disposto, profissionalmente pela marca indelével que deixou nesse trabalho único de relatar desporto, nomeadamente o futebol, que é o dom de algumas pessoas e ele tinha-o elevado ao máximo», defendeu.«Marcou uma época para a rádio portuguesa, tão marcante como foi a do Artur Agostinho, Amadeu José de Freitas e o Nuno Brasa, um pouco mais tarde com o Carlos Cruz e agora com o Jorge Perestrelo, juntamente com o Fernando Correia», disse. Carlos Daniel realça autencidadeCarlos Daniel, antigo colega de trabalho de Perestrelo, recorda a autenticidade que marcou o estilo único do locutor de futebol. «Ele dizia tudo aquilo em que acreditava, talvez seja o traço mais bonito e importante em toda a carreira dele, mesmo quando não concordávamos com o que estava a dizer, podíamos ter a certeza de que estava a afirmar o que mais acreditava», afirmou este amigo.Até ao momento desconhece-se a hora e o local onde se vai realizar o funeral de Jorge Perestrelo.

In: TSF - Rádionotícias.

sexta-feira, maio 6

The Musical Box: The Lamb Lies Down on Broadway





The Musical Box: The Lamb Lies Down on Broadway


Há mais de 30 anos, pouco depois do nosso 25 de Abril, um espectáculo ficou para sempre na memória de quem o viu passar por Cascais. Chamava-se "The Lamb Lies Down on Broadway" e era uma ópera rock saída da imaginação dos Genesis. O colectivo The Musical Box vai à Aula Magna para avivar recordações, no dia 4 de Maio.


Devidamente autorizado pelos extintos Genesis (é o único com licença para o fazer), o grupo reconstrói esse evento que redefiniu a noção de concerto rock. A componente artística e conceptual foi tão inovadora e marcante que o culto se mantém ainda hoje.


O colectivo The Musical Box tomou em mãos a difícil tarefa de fazer renascer as "performances" originalmente apresentadas entre 1973 e 1975. Todos os elementos do cenário - instrumentos incluídos - são estudados e escolhidos ao pormenor para recriar a magia desses momentos. Pode não ter os Genesis, mas tem tido magia suficiente para garantir o forte aplauso da crítica, sobretudo nos EUA e Reino Unido.

PUBLICO.PT

BOM FIM DE SEMANA



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