sexta-feira, maio 12

Hábitos, manias, vícios, tiques e afins...

Recebi este desafio e não resisti respondê-lo. A "provocação", veio do Blog da Paula, que lançou uma espreitadela por estas coisas e deixou a sua deixa; bem "deixada", por sinal. Sempre bem vinda, assim como todos quantos aqui param para coisar estas coisas.


Belos desafios a que estou sujeito!! Há uns anos, nem a tal me aventuraria. Mesmo não sendo Ribatejano, de tão perto que dele vivo (Ribatejo), antes enfrentar um touro em pontas, ehehe... Hoje, pouco me importa.

Tenho manias, tiques, hábitos (ou lá o que lhe queiram chamar) que não devem ser únicos, mas não são melhores nem piores que outros; unicamente, são meus e pronto.Mas antes vou descartar alguns que não tenho, uns por natural sequência da minha condição de homem pré-macho latino (VERSÃO MODERADA, VULGO "LIGTH DO VELHO MACHO LUSITANO), sim, porque se não acompanhamos a evolução, somos logo rotulados de jarretas, velho antiquado, cota, etc; atenção, modernização vai comigo, mas sem modernices de outro género, que eu não vou em cantigas nem em "lobbyes", por muito que os respeite e ache no direito de terem o seu espaço.

-Cara Amiga, mexer no cabelo tinha eu, quando podia usar uma trunfa que tirava o paterno do sério (sempre poupava umas massas no Ti João Barbeiro), mas esses devaneios capilares terminaram para sempre aos 17 anos, quando da transposição da porta da Base em Tancos;

-Conduzir com velocidade, acaba por ser quase banal, nos dias que correm (claro que uns mais que outros), mas tenho-me safo bem e tem querido a divina providência que das duas uma: ou os radares dos cívicos avariam à minha passagem, ou S.Cristóvão, o santo protector dos viajantes e condutores, tem andado a dar-me umas baldas; se for este o caso, espero que na hora da prestação de contas, o chefe dele não venha para cá armado em fiscal das finanças a cobrar com juros;

-Dançar... bem, dançar, não é bem a minha especialidade. Não evito tentar fazê-lo, mas diria mais que pratico uma espécie de "abana-o-esqueleto", no literal sentido da expressão. Sou um pés-de-chumbo, mas o cálcio, esse chocalha dentro da musculatura (pouca que não há tempo para enchimentos extras);

-Se mal danço, melhor não falar das cantorias, por isso, poupo quem lê à violência da minha auto-crítica, no que respeita a lirismos;-Beijokeiro sou eu, mas calma aí... se fizesse isso ao tipo de clientela da minha "empresa", ou era abertura do Jornal da TVI, ou há muito que andavam a deitar, à minha passagem, florzinhas para o chão dos corredores;

-Partilho a mania das luzes acesas (os tipos da EDP agradeçem, com toda a certeza, que essa treta da poupanca é só letra de "parecer bem")...

-É muito mau sinal quando olho nos olhos de alguém ao falar, já que isso significa que, ou estou pior que uma barata ou o interlocutor fez alguma coisa que não devia (que o digam as minhas filhotas, por exemplo); essa coisa que se diz de ser sinal de sinceridade, etc, o olhar nos olhos de de outrém, morre como regra e acho mesmo que é excepção. Não me digam que nunca repararam que é o que fazem os políticos, vezes sem conta e depois, o resultado está à vista... sinceridade, uma ova!;

-Tenho pavor à sistematização e automatização de comportamentos e logo muito avesso a rotinas (muito importante na minha profissão);

-Pego nos copos usando unicamente o indicador, médio e o polegar. Os dedos anelar e mindinho, demarcam-se do contacto com o vaso, à laia de antena ou contra-peso. Uma coisa é certa: não sei porquê, mas não é actualmente uma prioridade sabê-lo;

-Não posso ver portas de armário de cozinha abertos, sem que esteja a ser tirado ou colocado algo no interior (vários galos cantaram e "moldaram" esta mania);

-Detesto ver pessoas a falar com facas, garfos ou outros objectos contundentes, perfurantes ou congéneres na mão. Sempre achei um perigo quando vejo as pessoas bradindo efusivamente a mão com ditos objectos, movimentando-os ao sabor do maior ou menor calor da conversa;

-Sou incapaz de dormir com almofada e sem ser de barriga para o ar; contudo, a almofada acompanha-me sempre, a qual encosto com o a cabeça contra o dossel da cama e durante o sono, torço-lhe as orelhas ao ponto de ter de as substituir periodicamente. A mãe, diz que quando era pequeno, fazia isso para dormir e a malandreca da mana, ainda hoje pergunta se já deixei de fazer isso ou não.

Estas, são apenas algumas das que me lembro e que poderão rondar um pouco o bizarro; bizarrices para alguns, porque para mim, manias são manias e o resto são conversa. Desde que não sejam incomodativos ou irritantes (depende sempre do conceito e capacidade de encaixe de cada um), tanto me dá se o puto que viaja à minha frente no Metro, se delicia a escrafunchar os pavilhões nasais ou o vizinho do lado pisca os olhos à velocidade de 3 piscadelas por segundo, desde que a seguir não se me dirijam e me estendam a mão para cumprimentar, ou então que insistentemente me obriguem a olhá-lo de frente, para lhe dar uma informação...Livra, ele há com cada mania!!!...

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