sexta-feira, dezembro 1

quinta-feira, setembro 21

Quase de regresso... quase...



Caros Amigos leitores, colaboradores e visitantes ocasionais. Venho aqui, durante o pouco tempo de que disponho, deixar-vos uma pequena-grande "pérola" que retirei de um blog - Blog da Merda, que vale a pena visitar, porque tem na realidade, "merda" de excelente qualidade.
Não, não foi por perguiça que fiz o copy e paste do texto. Aliás, essa operação demorou penosos dias, com uma pausa pelo ficheiro do word onde ficou a marinar (ou seja, para dar ainda mais êfase à excelência do texto). Francamente vos digo: há uns mesmes que não ria e com tanta vontade.
Em breve aqui volto para vos contar mais COISA e dar-vos alguma explicação do porquê desta minha ausência.

Aos autores do Blog em questão, peço-vos desculpa pelo uso abusivo do texto, mas não pude resistir a tamanha obra de arte. Obrigado.


História de Portugal

Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe e acabou por se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo. Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer e não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu. Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei, bateu também a bota e foi desta para melhor. Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos. De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Maputo, Ormuz, Calecut, Malaca, Timor e Macau. Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação e resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo. Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do estaminé até chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos. Com conventos a mais e dinheiro menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manhã de Novembro. Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas. Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se o Pedro podia vir brincar e o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios. A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço. O pessoal assustou-se com o barulho e escondeu-se num buraco na Flandres onde continuaram a ouvir tiros mas apontados a eles e disparados por alemães. Ao intervalo, já perdiam por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque uma tipa vestida de branco apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos e mais tarde em beatos. Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa mesmo que andassem para aí a espalhar boatos. Comunistas dum camandro! Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho cravos em cima do assunto. Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos pôs na Europa e o amigo dele, o António, ainda teve tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial e mamar uma da Grécia na final.

E o Cavaco?

O Cavaco foi, com o Pai Natal e o palhaço, no comboio, ao circo.

FIM

(HuGuiTu) Rabiscado por Os Três Mosqueteiros

quarta-feira, agosto 30

Diário de uma Helpdesker de Informática - 30-08-2006

Cá estou eu novamente após uns tempos de silêncio... Não... Não foram férias... (infelizmente...) Foi muito, mas muito trabalho mesmo...

Desta vez, não venho "dizer mal" dos clientes... Bem pelo contrário, venho publicar comportamentos que deveriam acontecer mais vezes, para ânimo dos intervenientes, após um longo dia de trabalho e ainda faz mais umas horazitas extras até altas horas da noite. Como é de prever, o espírito ao fim do dia não é propriamente de alto astral, e o esforço de não deixar isso transparecer na voz, é uma preocupação constante, para que o cliente não se aperceba...

Por vezes há clientes com comportamento reprovável (já passei por muitos...), mas também há clientes que nos elevam o ânimo de forma exemplar! E esses devem ser elogiados. É essa a homenagem que lhes presto aqui.

Ontem, o meu estado de espírito era completamente negativo, (complicações pessoais, dia difícil no serviço principal, e quando chego ao Call Center, o primeiro cliente foi incorrectíssimo quer na linguagem, quer na voz, quer nas atitudes).

Após a análise da situação do cliente, verifiquei que afinal a questão de falta de acesso à internet estava relacionada com obras na zona do cliente que danificaram as linhas telefónicas. Isso implicava uma completa reinstalação de toda a infraestrutura nas cablagens... Elucidei o cliente sobre essa intervenção (apesar de me ser impensável que ele não soubesse o que se passava na sua zona de residência, pois toda a zona estava sem serviço de telefone devido a essa intervenção!). O cliente manteve o baixo nível de carácter, e exigiu falar com a supervisão. Assim procedi, o cliente aguardou, enquanto eu descrevia o quadro das anomalias ao supervisor, de forma a que quando a chamada fosse transferida, o supervisor já tenha umas ideias sobre a situação do cliente. Regresso à linha e informo o cliente que vou então transferir a chamada. Comentário do cliente, mais uma vez elucidativo do seu eventual carácter: "O supervisor estava a comer alguma secretária?!"
Para mim, foi a gota de água; mantendo o tom de voz, questionei: "Sr. Pedro, alguma vez, durante o atendimento, eu fui incorrecta no comportamento ou linguagem?" Ao que ele obviamente respondeu negativamente. Respondi novamente: "Então, agradeço que me trate da mesma forma. Obrigada." E transferi a chamada. Ao que sei a linguagem do cliente moderou... Talvez pela minha atitude final, ou.. talvez porque quem atendeu era um homem...

Mas felizmente nem todos os clientes são assim, e duas chamadas depois, uma nova chamada caíu na minha consola... A cliente não visualizava páginas, e pior que tudo, não fazia a miníma ideia dos passos a efectuar para aceder correctamente. Inspirei fundo e "arregacei" as mangas... Passo a passo, indiquei os procedimentos de configuração, explicando sempre o porquê de cada procedimento, de forma a que a cliente tivesse noção da realidade em que ia agora entrar. Ao fim de sensivelmente 20 minutos, a situação fica resolvida, a cliente satisfeita, e o comantário final da cliente deixou-me com um sorriso de orelha a orelha... " Muito obrigada, você teve muita paciência comigo, foi sempre exemplar, satisfez-me todas as dúvidas, ensinou-me muita coisa, com uma linguagem acessível, e foi sempre muito simpática..."

Palavras para quê... Imaginem como fiquei... mandei o baixo astral do dia inteiro às urtigas!!!

Bem haja a essa cliente a todos os que haja por esse mundo fora, com idêntica capacidade de agradecimento!


quinta-feira, julho 27

A irmandade pacífica

Num jornal diário, um sr. Macias, doutorado em História, discorre sobre um passeio à Síria. Na Síria, além das “grandes matrizes artísticas” (o Ocidente limita-se a “pequenas cópias”), o sr. Macias encontrou a felicidade: gente hospitaleira, simpatia, cruzamentos de “vivências” (sic) e de crenças. Lá, abunda um “genuíno amor por crianças”, e as mulheres gozam de completa “autonomia”, a ponto de convidarem o sr. Macias para um chá em casa delas. A segurança, “dentro de fronteiras”, é total: o risco “vem de fora” (adivinhem de onde).

Claro que a Síria real é outra: uma brutal ditadura dinástica, que observa a lei islâmica, restringe os direitos das mulheres, condena as crianças ao trabalho e à fome e recebe, com o beneplácito oficioso, escravos da Ásia e da África. Basta folhear os relatórios das organizações de direitos humanos. Mas tudo bem: o doutorado Macias poupou na erudição (veja-se as descrições: “Uma espécie de casas feitas em terra e que, em termos de formato, são muito cómicas”) para investir na afirmação política.

Mesmo subtil, a afirmação política não falha nas alusões ao Médio Oriente. Ninguém está interessado em tomar chá com aldeãs, ou nos “cruzamentos de vivências”. A ideia é apresentar um retrato idílico, e alucinado, dos árabes na zona, para contrapor ao “invasor”, evidentemente Israel, que é sempre a questão original.

É também, e sempre, uma questão em voga. A minha última crónica bateu um recorde pessoal de ‘e- -mails’, favoráveis ou contrários. Nada a dizer: as críticas às políticas de Israel são naturalmente legítimas. Ilegítimo é o rol de mentiras que, regra geral, as acompanha. Em boa parte da opinião pública, não há a sombra de uma vontade em apurar razões: há raiva, e qualquer delírio a sustenta.

Vale que os ‘e-mails’ são sinceros: dois leitores, que confessam deplorar a violência, insultam o macaquinho do Irão por este não cumprir as ameaças que diariamente agita. Em público, esta franqueza cai mal, e a eliminação sumária de Israel, uma ambição largamente partilhada, tem de ser escondida sob o suave véu do pacifismo. Decerto são pacifistas que se agitam em manifestações perante as embaixadas de Israel. E, em Portugal, foram decerto pacifistas que subscreveram um “documento” a pedir o “fim da violência”.

O “documento”, que finge condoer-se dos povos palestiniano e libanês, é uma coisinha ordinária, que desfila invenções rasteiras e dezenas de “personalidades”. Já não falo das vítimas israelitas, de agora e de outrora. Mas, talvez por esquecimento, nenhuma das “personalidades” em causa assinou papéis quando palestinianos foram forçados (pela hospitalidade árabe) a secar em enclaves, mortos por sírios e roubados por Arafat. Ou quando libaneses foram mortos por palestinianos e submetidos a sírios e bandos terroristas.

Se nem as mais desvairadas ficções conseguem culpar os ‘sionistas’ por uma desgraça, a desgraça é irrelevante. Caso contrário, eles pagam a despesa. Desde que, em última e dissimulada instância, visem o fim de Israel, todos os pretextos e ‘argumentos’ servem. E todas as alianças, voluntárias ou não, são bem-vindas. Não é à toa que o tal “documento” junta padres e comunistas, fascistas e antifascistas, palhaços e malabaristas. Se estivermos atentos, ainda ouviremos a Extrema-esquerda invocar o pobre Ratzinger. O ódio a Israel é o farol ecuménico do nosso tempo.

Alberto Gonçalves, Sociólogo
in:correio da manhã 2006-07-26

terça-feira, julho 18

Diário de uma Helpdesker de Informática - 17-07-2006

Boa Tarde... Há já mt tempo que não publicava as minhas situações vividas no serviço de helpdesker que executo nas horas livres... É mesmo por falta de tempo, e não por falta de situações... Essas (as situações) são muitas... Muitas... Ora seguem-se algumas:

Um cliente ligou, pretendia trocar o equipamento (modem), pois este era incompatível com o computador... Estranhei tal incompatibilidade, e questionei-o sobre a marca e modelo, se estava correctamente ligao ao pc, o estado das luzes do modem... As perguntas habituais para que se possa chegar a uma ideia sobre o ponto de situação e proceder correctamente à resolução da mesma...

Pois é... Qual o meu espanto!! O cliente não tinha luz em casa, o modem não acendia luzes nenhumas e por consequência o pc também não ligava...

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