quinta-feira, março 8
domingo, março 4
E entao e o Guam .... Alguem sabe onde fica ???
para que este Domingo não seja cinzentão, aqui fica um surpreendente mail que recebi do Amigo César magalhães.
E nós ainda pensamos que em Portugal existem leis que não fazem muito
sentido ...
No Líbano, os homens podem legalmente ter relações sexuais com
animais, mas tem que ser fêmeas.
Relações sexuais com machos é punível com a morte.
(Cá gays é que não!)
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No Bahrain, um médico pode legalmente examinar a genitalia feminina,
mas para ele, é proibido olhar directamente para ela durante o exame. Pode apenas
olhar através de um espelho...(Grandes artistas...)
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Os muçulmanos não podem olhar os genitais de um cadáver. Isto também
se aplica aos funcionários da funerária.
Os órgãos sexuais do defunto devem estar sempre cobertos por um tijolo
ou por um pedaço de madeira.
(Um tijoooolo, carago!!!)
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A penalidade para a masturbação na Indonésia é a decapitação. (PORRA!!!)
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Há homens em Guam cujo emprego em tempo integral é viajar pelo país e
desflorar virgens, as quais pagam pelo privilégio de ter sexo pela primeira vez.
Razão: pelas leis de Guam, é proibido a virgens casarem.
(Onde é que fica o Guam?!?!?!? )
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Em Hong Kong , uma mulher traída pode legalmente matar seu marido
adúltero mas deve fazê-lo apenas com suas mãos.
Em contrapartida, a amante pode ser morta de qualquer outra maneira
(Morre minha pu....£?%#!!!!!)
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Em Cali, na Colombia, uma mulher só pode ter relações com seu marido,
e a primeira vez que isso ocorre,a sua mãe deve estar no quarto para testemunhar o acto.
(Esta faz tremer qualquer um só de pensar - já não bastava chatear
como tudo, ainda tem de ir mandar palpites de como se come a filha!!!)
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E entao e o Guam .... Alguem sabe onde fica ???
Boa semana, Ehehee!!!
sábado, março 3
TIMOR - Os dias de terror
Timor-Leste. Eram quatro, caminhando calmamente. Com autoridade,
cruzaram a barreira de mais de 200 polícias que nos guardavam, a nós, jornalistas
refugiados no hotel Mahakota. Sentados no «hall» exterior, seis ou sete, na
sua maior parte de cadeias internacionais, fumávamos uns cigarros e
discutíamos uma forma de sairmos dali e rodar pela cidade. Lembro-me que,
quanto mais eles se aproximavam, mais olhávamos uns para os outros.
No momento em que eles passaram a barreira e lhes vimos as armas nas mãos,
uma espécie de despertar estupefacto levou-nos a entrar no hotel e a
subirmos a escada que leva ao primeiro andar. Os quatro membros da milícia
Aitarak de Díli subiram ao «hall», colocaram-se em posição e começaram a
disparar sobre nós, rebentando com os vidros das portas. «Eles querem-nos e
não há aqui ninguém para nos proteger», disse o «cameraman» da Reuters.
Lembro-me de pensar que há apenas umas escassas horas atrás a ONU anunciara
que 78,5% dos timorenses tinham escolhido a independência e que eu contava
estar naquele momento encostado a uma esquina de uma rua a tirar notas sobre
a festa deste povo finalmente livre. Durante a noite passada, num Mahakota
abandonado e barricado, cada um tomou a sua opção. Para mim havia condições
para ficar, desde que conseguisse chegar ao quartel da UNAMET.
De manhã cedo, juntamente com Luciano Alvarez do «Público», o Hernâni
Carvalho da RTP e o Jorge Araújo do «Independente», com o João, o meu
motorista, ao volante do seu velho Land Rover verde alface, apanhámos uma
boleia de um comboio de viaturas do Alto Comissariado para os Refugiados e
avançámos por uma cidade deserta e patrulhada pelas milícias. Finalmente,
estávamos dentro do quartel-general da UNAMET, onde se respirava o cerco das
rajadas de metralhadora, disparadas de 10 em 10 minutos.
Os polícias e os funcionários civis não conseguiam esconder a raiva e a
impotência perante o recomeço da violência armada. Lá fora começaram a subir
as primeiras colunas de fumo provenientes de casas incendiadas. Rapidamente
se multiplicaram. Díli ardia. Comecei a telefonar às pessoas que tinha
conhecido, timorenses de sete metros de altura que me tinham contado a
história do seu povo e do seu país. O velho padre jesuíta João Felgueiras, o
activista dos direitos humanos Aniceto Guterres, a resistente Maria
Olandina, e todos os outros anónimos cidadãos de uma nação sem soberania. Do
outro lado da linha respondeu-me o silêncio.
Compreendi que as milícias e os indonésios tinham estendido uma cortina
negra sobre a operação que desencadeavam em todo o território. Pouco depois
das sete da tarde, já com a noite instalada, o tiroteio de metralhadora
rebentou mesmo ao lado do quartel-general. Só compreendi o que se passava
quando os gritos soaram mais forte do que as rajadas: a polícia indonésia
estava a disparar sobre os dois milhares de refugiados que tinham procurado
protecção junto ao muro exterior da UNAMET.
Os velhos, as mulheres e as crianças tentaram escapar, a maior parte
lançou-se para cima do arame farpado, rasgando o corpo, deixando os picos
cravados na roupa que vestiam. Vinham aos gritos, gritos que tinham o som do
mais puro medo, ensanguentados e desesperados. Os 700 homens da UNAMET
reagiram como um só: acariciaram as crianças, confortaram as mulheres,
tranquilizaram os homens. A imensa massa de timorenses que fugiu à morte
sentou-se no chão do auditório da UNAMET onde, dias antes, a Indonésia e os
líderes autonomistas tinham prometido respeitar o resultado da consulta.
Sentaram-se e começaram a rezar. Compreendi que estava a olhar para um povo
indefeso. Mais compreendi também que estava a olhar para um povo que nunca
capitularia por mais sangrento e prolongado que fosse o cerco.
Texto de JOSÉ VEGAR, enviado a Díli
Sáb. 11 Set 1999 00:00
quarta-feira, fevereiro 14
EM
Um momento simplesmente delicioso, captado pela objectiva de Álvaro Giesta.
Podem ver mais trabalhos deste e outros excelentes autores no site Olhares.com