quinta-feira, agosto 19

IN MEMORIAM

COISAS
IN MEMORIAM








Sergio Vieira de Mello
Remembered - Tributos
What to say? What to feel? Somehow we are better now because people like Sérgio are like perfum that can have its bottle broken, but then, the scent will be spread all over. His example, his love and his soul will guide us forever.
Ana Lúcia Pereira, from Jundiaí, São Paulo
Poema-Homenagem
Filho da Paz
In Memoriam do Diplomata Sérgio Vieira de Mello
O diplomata brasileiro, Filho da Paz
Que serviu ao Timor Leste, e no Iraque
Sob escombros de terroristas pereceu
Em nome de uma paz que sonhava

Porque a paz é feita de ataques
Invasões, atentados, posses, negócios
Se a morte lucra a vida, a paz
Semeia seus mártires entre escombros

Porque a Paz é filha de mentiras
E a arte da guerra gera lucros insanos
Impérios decadentes, e as jazidas
De petróleo - entre vidas e paisanos

O diplomata Sérgio Vieira de Mello
Sob escombros pereceu, no Iraque
Como outros tantos inocentes, no deserto
Das intenções - era Filho da Paz


Poeta Silas Corrêa Leite - Itararé, São Paulo, Brasil
E-mail: poesilas@terra.com.br
Site pessoal: www.itarare.com.brsilas.htm
I am very concerned about the injustice committed to ONU, specially to Mr. Sergio Vieira de Mello and all the innocent people who died or was wounded that day. I have just known Mr. Sergio Vieira de Mello, but what I have read about him makes me feel that Mr. Vieira de Mello was a bounty person in many aspects of his life, I think he had very good feelings about the poor people. I also think that Mr. Sergio Vieira de Mello was a person who had many virtues and his life is a very good example to follow; that is taking care of the people without protection, without respect of their human rights; of the people who is treated as if they were not human beings.
I'll pray for him, for his wife, for his sons, for all the people who died or was wounded that day, for all the people that received his care, and specially, for all the people that he wanted to take care but he couldn't do it, and so, I'll pray for all the innocent people that has suffered also in other terrorism attacks all over the world.
Rosa Maria Navarro de Gutierrez
Torreon, Coah.
Mexico
I am very sad about sergio vieira de mello a man that in all his life tried to find peace to the world. It is a great lost for all human been, but lige it is not fair. On these difficult times, unfortnatly we loose all good people. God bless him I am sure his soul is in a better place. And his memory remain in our hearts.
fernanda Portugal
To Sergio Vieira de Mello
It is with great sorrow that we, the staff of the Office of the High Commissioner for Human Rights, mourn the tragic loss of our dear High Commissioner, Mr. Sergio Vieira de Mello, who was killed in Baghdad on 19 August 2003.
As High Commissioner for Human Rights since 12 September 2002, Mr. Vieira de Mello led the Office with great conviction and a clear vision of human rights for all.
Sergio -as he was known by the staff who so respected and admired him- had a unique combination of skills, courage, wit, graciousness and dedication. He served the humanitarian cause relentlessly for more than thirty years.
We are all firmly committed to follow his example, to pursue his human rights agenda and bring it within the reach of all peoples. He will always be with us.
________
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos cumpre o doloroso dever de participar o falecimento do seu estimado Alto Comissário, Senhor Sergio Vieira de Mello, assasinado en Bagdade no dia 19 de Agosto de 2003.
Na sua qualidade de Alto Comissário para os Direitos Humanos, foi com grande devoção e tendo sempre em mente os direitos humanos para todos, que Sergio Vieira de Mello dirigiu o Alto Commissariado desde 12 de Setembro de 2002.
Sergio ? como gostava de ser conhecido pelos funcionários - era respeitado e admirado pelas suas enormes qualidades humanas, a sua coragem, o seu humor, e sobretudo o seu envolvimento em prol das causas humanitárias, que serviu durante 30 anos de maneira brilhante, com dedicação e empenho.
A sua lembrança ficará para sempre nos nossos corações e comprometemo-nos a continuar a sua missão pela promoção e respeito dos direitos humanos em todo o mundo. ___________________

Le Haut Commissariat des Nations Unies aux droits de l'homme a l'immense chagrin de faire part du décès tragique, à Bagdad le 19 août 2003, de son très cher Haut Commissaire, M. Sergio Vieira de Mello qui, depuis le 12 septembre 2002, avait su avec force, conviction et dynamisme diriger son action et sa réflexion.
Le Haut Commissaire -Sergio-, ainsi que tous aimaient à l'appeler, était profondément respecté par tous ses collègues, qui admiraient ses qualités exceptionnelles, son courage, son humour, sa gentillesse et son engagement à la cause humanitaire, qu'il servait sans relâche.
Son souvenir restera toujours dans le c?ur de ceux qui, suivant son exemple, vont désormais poursuivre sa tâche pour le respect et la promotion des droits de l'homme partout dans le monde.
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El personal de la Oficina del Alto Comisionado para los Derechos Humanos cumple con el doloroso deber de comunicar la trágica pérdida de nuestro querido Alto Comisionado, Sr. Sergio Vieira de Mello, quien fue asesinado en Bagdad el 19 de agosto de 2003.
En su calidad de Alto Comisionado para los Derechos Humanos, el Sr. Sergio Vieira de Mello, dirigió la oficina desde el 12 de septiembre de 2002 con gran convicción y una visión nítida sobre los derechos humanos para todos.
Sergio- como habitualmente le llamaban los funcionarios que tanto le respetaban y admiraban- poseía una combinación única de destreza, coraje, inteligencia, amabilidad y dedicación. Sirvió a la causa humanitaria implacablemente por más de treinta años.
Todos nosotros estamos firmemente comprometidos a seguir su ejemplo, poner en práctica su agenda de derechos humanos y llevarla al alcance de todas las gentes. Sergio estará siempre con nosotros.
Did you know Sergio Vieira de Mello and do you want to add your memories to this page? E-mail them to: marga@derechos.org.


quarta-feira, agosto 18

NOTA COMEMORATIVA


Olhem lá o exemplar de nota comemorativa que veio parar às minhas mãos. Lembram-se??? Está tão feliz o Bill!!!... e Vejam, reparem como está tão cândida a Mónica!!! ...A imagem da felicidade máxima, sem dúvida. Dinheiro e "love", muito "love" Posted by Hello

BOM DIA. NADA MELHOR PARA COMEÇAR O DIA. UMA POESIA

COISAS





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Raizes.jpg


Alfred
Edward Housman, Poesia do Século XX, Porto, Ed. Asa; Antologia, tradução,
prefácio e notas de Jorge de Sena


Publicado
por Folhinha na COMUNIDADEmsn Polícias & Segurança


 






terça-feira, agosto 17

Poema de Mário Quintana - Uma excelente contribuição da Amiga CAIXINHA






Nova página 8






Publicado por Caixinha/Croft, na Comunidade Polícias&Segurança





O meu caderno de Sonhos

COISAS











De: 3330Folhinha (Mensagem original)
Enviado: 24/7/2004 16:19 e postado na nova COMUNIDADEmsn Almapoesia
(recomendada)





O Meu Caderno De Sonhos



O meu caderno de sonhos é o fiel das minhas noites teimosas… É o papel pardo dos dias, os dias perdidos no movimento ocular do tempo e é um qualquer papel reciclado onde as letras não se assustam com a pureza excessiva dos papéis de branco imaculados. No meu caderno de sonhos desenho o perfil das insónias por dormir, aquela persistência cega da realidade em se sentar no centro dos olhos e ficar ali a zelar por que nada escape ao cérebro arguto.

Deste papel espero a penumbra e o recolhimento. Da sua ausência de luz quero o silêncio enobrecido das aves que sobre si mesmas se recolhem em recurvada elipse. Estas aves que me habitam e piam na madrugada, rasgando em dois os meus membros que esses fingem repousar enquanto o cérebro finge que não dorme, mesmo se o faz... Extasia-se sim, com o preenchimento da noite, reinventando o modo como ela me veste o corpo de frenéticas luzes e clarões e farrapos de palavras ou orlas de frases enredadas.

As palavras visitam-me de braço dado, reinadias e provocadoras, subitamente proféticas mas fogem-me na sua volubilidade de absurdas aves da mente. Um papel, uma caneta, tacteio na noite um apoio onde os meus dedos esvaiam de si o meu delírio de imagens. Por vezes algo acontece e a frase é captada a meio do seu voo e fica ali no centro do papel, na sua verdade, subitamente menos universal. Normalmente a fuga foi mais célere que o meu tactear no escuro e a ideia desfez-se como foguete de lágrimas, cada palavrinha fugindo na sua impudência de luz , desfazendo-se a frase em meadas de fumo.

Os olhos assistem ao rumor do mundo sem sequer gritarem, impudicos na sua nudez de coisas feitas para olhar. Fechar os olhos seria selar o mundo e o mundo não se cala, na pomba que arrulha a sua solidão, nos periquitos que o acaso juntou e afinal são ambos machos, nas babilónicas luzes dos aparelhos electrónicos, Dvds, Tvs, rádios despertadores, tomadas, os milhares de luzinhas neónicas esverdeadas, avermelhadas, uma seara de papoilas acesas na noite pintalgando de insónias a escassez do meu quarto.

Alguém deixou o mundo aceso e esqueceu-se de me apagar a mim. Luto e renuncio. Abro o livro e deixo-me apanhar nas malhas do astuto narrador. Entro na personagem, embarco na sintaxe e o sono parte num comboio elíptico como o tempo. Parto para outro livro, daqueles infalíveis e que mastigo há séculos na persistência e teimosia de leitor que não se deixa vencer por narrativas pesadas e recusa a linearidade dos relatos. Mas mesmo esse adquire de súbito um sabor a romã no pino do estio em dia de sede maior…

Pela madrugada, ceifo-me à noite e procuro o perfume do sonho na suavidade da minha almofada. E então é ela que me fala e eu não resisto às suas palavras sensatas como raízes. Começa uma verdadeira procissão de gente a passear por mim. Caço-os, esmago-os, reduzo-os a nada, peneiro-os até ficarem só os que me habitam. Depois adormeço-os um a um na meia lua do meu barco e docemente me retiro dos seus inocentes sonos. Só então os meus olhos sopram o facho do mundo e os portais do tempo se fecham num eco longínquo…

Adormeço por fim, muito próxima do grito que receio me venha fazer saltar da sepultura e descobrir-me morta. De manhã, suspiro enrolada no primeiro raio de sol que me prendeu à vida. Apenas preciso pendurar docemente o sonho que afinal se abrigou em mim e procurar nos meus lençóis o perfume dos locais onde estive. Embriagada com a novidade dos sabores que a mente vadia me veio deixar sob a almofada, só posso erguer-me e caminhar. Já as portas do mundo se me abriram, acenando-me como faróis na costa. Lanço-me ao mar e vivo…



(A.D)







 

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