quarta-feira, junho 27
FRASE DA SEMANA
Como alegrar o dia:
Sigam estes pequenos passos ...
1. Criar um ficheiro qualquer (word, excel);
2. Guardá-lo com o nome "José Sócrates";
3. Enviá-lo para a reciclagem;
4. Clicar em "Esvaziar Reciclagem"
5. Aparece uma mensagem de confirmação no ecrã, com a seguinte pergunta:
6."Deseja eliminar "José Sócrates"?"
7. Responder: "SIM".
Não serve de nada, mas alegra o dia!
terça-feira, junho 19
7 E 7 SÃO....
Meus senhores e minhas senhoras
A pergunta crucial é esta: o que é que nos separa desse futuro que todos queremos?
Alguns acreditam que o que falta são mais quadros, mais escolas, mais hospitais. Outros acreditam que precisamos de mais investidores, mais projectos económicos. Tudo isso é necessário, tudo isso é imprescindível. Mas para mim, há uma outra coisa que é ainda mais importante. Essa coisa tem um nome: é uma nova atitude. Se não mudarmos de atitude não conquistaremos uma condição melhor. Poderemos ter mais técnicos, mais hospitais, mais escolas, mas não seremos construtores de futuro.
Estamos todos nós estreando um combate interno para domesticar os nossos antigos fantasmas. Não podemos entrar na modernidade com o actual fardo de preconceitos. À porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei sete sapatos sujos que necessitamos deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico.
O primeiro sapato:
a ideia que os culpados são sempre os outros
Segundo sapato:
a ideia de que o sucesso não nasce do trabalho
Terceiro sapato -
O preconceito de quem critica é um inimigo
Quarto sapato:
a ideia que mudar as palavras muda a realidade
Quinto sapato -
A vergonha de ser pobre e o culto das aparências
Sexto Sapato -
A passividade perante a injustiça
Sétimo sapato -
A ideia de que para sermos modernos temos que imitar os outros
domingo, junho 10
Camões
Numa prova de entrada para a Universidade:
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer".
Uma aluna deu a sua interpretação:
"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomarias uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Comprarias um computador,
consultarias a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!"
Teve nota máxima. Foi a primeira vez, depois de mais de 500 anos, que
alguém entendeu qual era a ideia do Camões...